Nesse artigo gostaria de mostrar uma experiência muito legal que o Tecmundo fez com alguns Smartphones. Confiram e digam o que acharam.
Conheça os aparelhos que vão participar da competição:
- Samsung Galaxy S4 octa-core;
- Samsung Galaxy S3;
- iPhone 5;
- Motorola RAZR HD.
Nós também utilizamos um tablete de manteiga, plástico PVC, um
termômetro digital e um Peltier ligado a um voltímetro para descobrir
quanto calor cada modelo é capaz de gerar.
Teste 1: derretendo manteiga
Para realizar esse teste, é preciso fazer com que os aparelhos
esquentem. Nós fizemos assim: primeiro, instalamos o aplicativo AnTuTu
Benchmark em todos os aparelhos. Depois disso, alinhamos os modelos
sobre a mesa e aplicamos uma película de plástico sobre eles.
Em seguida, colocamos um tablete de manteiga de tamanho igual sobre a
tela de cada um dos aparelhos e iniciamos a execução do aplicativo
AnTuTu Benchmark. Vale lembrar que, no caso do iPhone 5, o ciclo de
testes do aplicativo dura menos tempo do que o mesmo ciclo na versão
para Android, por isso ele foi executado mais vezes durante o mesmo
espaço de tempo.
Para chegar ao resultado final não foi preciso esperar muito: em
menos de dez minutos o Galaxy S4 praticamente liquefez a manteiga,
provando que de fato a sua emissão de calor é consideravelmente superior
à dos demais. O iPhone 5 foi o segundo colocado no teste, seguido de
perto pelo RAZR HD. O Galaxy S3 foi o último colocado na disputa.
Teste 2: gerando energia a partir do calor
Todo e qualquer eletrônico produz calor a partir do seu
funcionamento. Alguns produzem mais, outros produzem menos, mas o fato é
que todos eles esquentam um pouquinho. Em nossos testes, o Galaxy S4
havia chegado a uma temperatura de 51,7 graus Celsius.
O número é um pouco acima da média dos demais smartphones, mas ainda
assim está em um nível seguro no que diz respeito à durabilidade dos
componentes. Em geral, eles são preparados para suportar com
tranquilidade temperaturas que cheguem até mesmo aos 80 ou 90 graus
Celsius.
Para mensurar qual é a energia produzida a partir do calor gerado
pelos smartphones, utilizamos um Peltier, uma pastilha térmica que tem
como efeito aquecer um dos lados de uma peça, enquanto do outro ela
esfria.
Para quem não conhece, Peltier é uma pastilha térmica com um efeito
muito interessante. Enquanto de um lado a peça esquenta, do outro ela
esfria. O que faz isso acontecer é a corrente elétrica passando
continuamente pelos condutores no interior do componente, efeito que
causa o diferencial de temperatura entre os dois lados.
O interessante é que, se resfriarmos ou aquecermos os lados do
Peltier, ele transforma a energia térmica em energia elétrica. No nosso
caso, nós utilizamos os celulares para aquecer o Peltier e ver quanta
energia elétrica o calor dos aparelhos pode gerar.
Ligado a um voltímetro, conseguimos mensurar exatamente, em
milivolts, qual é a energia gerada pelo calor de cada um dos aparelhos.
Esse teste foi realizado em duas partes: primeiro comparando o calor
gerado a partir da parte traseira dos celulares e, depois, comparando o
calor gerado a partir da tela.
Parte frontal
Na parte frontal, como já era de se esperar, o vencedor foi o Galaxy
S4, que gerou 191,6 milivolts. Os demais aparelhos ficaram bem próximos
em seus números: o RAZR HD alcançou 64,1 milivolts, contra 63,5
milivolts do Galaxy S3 e 50,4 milivolts do iPhone 5.
Como todos os modelos têm constituição de tela igual, ficou clara a
diferença já percebida no teste da manteiga: o Galaxy S4 esquenta um
pouco mais e com mais rapidez do que os outros, que ficaram todos em um
mesmo patamar.
Parte traseira
Dessa vez, quem venceu a disputa foi o iPhone 5, que atingiu a marca
de 148,5 milivolts. O Galaxy S4 ficou em segundo com 122,8 milivolts,
seguido pelo RAZR HD, com 103,8 milivolts, e pelo Galaxy S3, com 77,5
milivolts.
Aqui vale uma explicação do motivo da vitória do iPhone 5. Enquanto
os demais aparelhos têm a sua traseira de plástico, o iPhone 5 tem a
parte traseira feita de alumínio. O alumínio dissipa o calor com mais
facilidade do que o plástico e, por conta disso, é natural que mesmo com
menos calor haja menos perda nesse quesito.
Essa energia é suficiente?
Entre todos os testes, o pico mais alto de energia alcançado foi de
191,6 milivolts, conseguido pelo Galaxy S4. Apesar de parecer muito
calor e muita energia, ela não é suficiente nem para acender um pequeno
LED. Para isso, seriam necessários pelo menos 1.800 milivolts — em
nossos testes, conseguimos apenas 10% disso.
E, antes de encerrar, vale uma observação: os testes realizados pelo
Tecmundo nesse vídeo não têm caráter científico, tratando-se apenas de
uma curiosidade divertida que pode ser conferida por qualquer pessoa.
Nós realmente não esperamos que você use o seu celular para sair
derretendo manteiga por aí.
Participe do Área 42
Você gostaria de participar do Área 42? Você pode fazer isso de duas
maneiras. A primeira é enviando sugestões e ideias, e a segunda é
enviando fotos de projetos que você construiu com o que mostramos aqui.
Lembre-se de caprichar nas fotos e enviar junto o seu nome completo,
idade e cidade.
Participação dos leitores
O Izael, de São Paulo, construiu um computador na parede, exatamente como nós mostramos aqui no Área 42. Veja como ficou!
O Otávio não teve pena da Barbie e aproveitou a nossa ideia, transformando a boneca em um pendrive.
O Jefferson aproveitou um pendrive e um pacote de balas e também criou um modelo personalizado.
A Larissa curtiu a ideia do cubo mágico e modificou o pendrive, exatamente como nós mostramos no Área 42.
Minha opinião:
Apesar de não ter caráter científico, mas apenas um experimento do Tecmundo, isso mostra bem o gasto de energia de cada cel, e isso pode implicar em, as pessoas saberem bem na hora de comprar, um aparelho mais econômico, mais duradouro, e não ter aquela surpresa quando a bateria ficar acabando tão facilmente em tão pouco tempo, e acabar bem no meio daquela ligação importate (risos). Além do mais ao ser descartadp, mais rapidamente, o meio ambiente será poluído mais rapidamente também. Então devemos tomar alguns cuidados, e nos atentarmos quanto economia e meio ambiente, que andam de mãos dadas.
Fonte:Tecmundo