sexta-feira, 31 de maio de 2013

Impressora 3D

As impressoras 3D já são realidade, e continuam avançando para experimentar novas possibilidades -- de orelhas biônicas a pizzas. Agora, uma equipe do Instituto de Arquitetura Avançada da Catalunha, na Espanha, criou um modelo que utiliza material que solidifica instantaneamente.

O Mataerial, desenvolvido em parceria com o Joris Laarman Studio, possibilita a criação de curvas e objetos que desafiam a gravidade -- já que não é necessário ter uma superfície plana ou estruturas de apoio. Outras impressoras utilizam emissão de luz ultravioleta e laser para endurecer o plástico, criando camadas, por isso a necessidade de uma bandeja.

Enquanto impressoras 3D tradicionais utilizam termoplásticos, materiais que podem ser derretidos e moldados, o Mataerial usa polímeros termofixos, que não se fundem -- são solidificados com aplicação do calor e não amolecem mais. O que acontece em determinadas temperaturas é a decomposição, ou seja, a fragmentação das moléculas.


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Google já considerou criar um sistema de teletransporte real

(Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock)

O Google X é um laboratório sigiloso da empresa em que inúmeros projetos bizarros e megalômanos são concebidos e planejados, tais como carros capazes de se autodirigir, redes neurais sintéticas e o próprio Google Glass.

Muitas especulações giram em torno do que os pesquisadores do laboratório estão elaborando, rumores de projetos que já saíram ou que ficaram no papel.

Um desses projetos foi um sistema real de teletransporte, proposto por alguns engenheiros da empresa. Uma quantidade de tempo grande foi depositada no planejamento, porém ele foi barrado pelos próprios pesquisadores.

Por que foi cancelado?

 

Astro Teller, diretor do laboratório em questão, disse que o projeto foi cancelado e redirecionado para estudos futuros. Segundo Teller, para teletransportar qualquer item é necessário destruí-lo completamente por primeiro, sem qualquer certeza de que ele será reconstituído de forma integral em outro espaço. Por exemplo, uma obra de Pablo Picasso pode se arruinar no processo e jamais ser recuperada.

Inúmeros outros projetos considerados absurdos estão em andamento no Google X. Não é porque o teletransporte foi cancelado que outras coisas interessantes não possam surgir por lá nos próximos anos.

 Nota: Idéias interesantes. Será que um dia se tronarão reais??

Fonte:Tecmundo

Wikipédia lança ferramenta chamada Nearby para smartphones e tablets

A Wikipédia parece ter se inspirado no Foursquare com o lançamento da funcionalidade Nearby, direcionada aos leitores do site que utilizam smartphones e tablets.
Com base nos seus dados de geolocalização, é permitido encontrar artigos que tratem de assuntos da redondeza e do lugar em que você está, como museus, prédios históricos e parques próximos.
A ferramenta também oferece indicações de como chegar ao local selecionado, além de mostrar qual é a distância do lugar. Para utilizar essa função, basta acessar o site da Wikipédia no seu aparelho – uma opção com um marcador pode ser encontrada em meio aos outros ícones. A página para os dispositivos móveis também foi reformulada, ficando bastante similar ao Facebook e ao Foursquare.

 

Ajude na atualização do Nearby

 

As pessoas podem contribuir com o Nearby de forma bastante dinâmica: basta tirar fotos dos lugares em que está e acrescentar nos artigos fixos, assim como outras informações de texto. Desse modo, a Wikipédia espera estimular o público e fazer com essa ferramenta seja realmente incorporada pelas pessoas, sendo capaz de gerar mais conteúdo para o site.
Apesar de ser direcionada para smartphones e tablets, você também pode acessar o Nearby do seu próprio computador; clique aqui para conferir.


Fonte: Wikimedia Blog

Facebook retira post de perfil que parodia Dilma e volta a publicar

O perfil "Dilma Bolada", um dos mais populares do Facebook, teve um post apagado no último sábado (25). Após protestos de internautas e do criador da página, que parodia a presidente, o Facebook voltou atrás e republicou a mensagem nesta quarta-feira (29).

O caso foi revelado nesta quarta-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo”. Nesta tarde, o criador do perfil aproveitou para esclarecer a situação.

Na mensagem, o administrador do perfil humorístico conta que “assistia à novela” quando viu uma propaganda política do senador Aécio Neves. Após receber um link sobre uma reportagem da “Revista Fórum” sobre um processo de improbidade administrativa contra o político mineiro. Depois disso, resolveu fazer um post atacando o senador, a quem chama de "Sr. Never", pela polêmica.

Post publicado no perfil "Dilma Bolada" foi removido pelo Facebook no sábado (27) e voltou ao ar nesta quarta-feira (29). (Foto: Reprodução/Facebook)

O Facebook comunicou ao G1 que seu sistema automático retirou o post do ar depois de ter recebido denúncias. Posteriormente, a rede constatou que as reclamações não tinham fundamento e restaurou o post na tarde desta quarta-feira.

"O conteúdo em questão foi reportado e nossos sistemas automáticos, elaborados para garantir a segurança dos usuários, removeram-no indevidamente. Depois de termos sido alertados, o conteúdo foi recuperado e está no ar novamente. Lamentamos o inconveniente", declarou a empresa em comunicado por e-mail.

A página "Dilma Bolada" ficou famosa por reproduzir as broncas da presidente Dilma, mas direcioná-las a fatos cotidianos, como o fim da novela Salve Jorge. Outra especialidade do perfil é comentar ações do governo como se fosse a própria presidente. Isso já ocorreu com o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e o programa habitacional “Minha Casa Minha Vida”.
A mensagem recebeu até a publicação desta reportagem 1,8 mil “curtir” e foi compartilhada 788 vezes.
Na nota de esclarecimento, "Dilma Bolada" afirmou não ter nenhuma vinculação partidária e ser alvo de ataques de membros do PSDB e da Juventude do partido. Como o texto foi publicado antes do restabelecimento da mensagem, apelou a Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para a América Latina.

A supervisão do Facebook sobre os conteúdos que circulam no serviço já tem sido alvo de protestos. Nesta quarta-feira, a rede de Mark Zuckerberg reconheceu problemas com o monitoramento de conteúdos que promovem a violência contra mulheres e prometeu tomar providências, após uma ameaça de boicote publicitário por grupos feministas.

No começo de maio de 2013, o site se recusou a apagar o vídeo em que uma mulher era decapitada.


Fonte: G1

Hospital usa fórmulas de super-heróis no tratamento de câncer infantil

Personagens da DC Comics ajudam os pequeninos a verem o tratamento de uma forma positiva.
A JWT Brasil criou uma ação para o Hospital A.C. Camargo capaz de encher de lágrimas os olhos de qualquer um. Para mudar a percepção negativa de crianças sobre o tratamento contra o câncer, a agência contou com a trama de super-heróis, deixando os pequeninos mais confiantes em meio a momentos tão delicados.

Para isso, os soros de quimioterapia ganharam uma nova roupagem. Uma embalagem com cores e brasões de heróis da DC Comics dão aos medicamentos o visual de “superfórmula” capaz de ajudar os heróis a superarem as adversidades.

As crianças receberam HQs com a luta dos heróis contra vilões poderosos, mostrando que a solução estava na cura dos personagens principais, garantida pela “superfórmula” criada por médicos experientes. A fórmula dos quadrinhos era exatamente igual àquela que os pacientes recebiam no hospital. Para completar o storytelling, foram feitas adesivagens em alguns espaços do hospital, que ganhou “Halls da Justiça” no lugar de quartos.



Fonte: Megacurioso

Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais?

Nesse artigo gostaria de mostrar uma experiência muito legal que o Tecmundo fez com alguns Smartphones. Confiram e digam o que acharam.

Conheça os aparelhos que vão participar da competição:

  • Samsung Galaxy S4 octa-core;
  • Samsung Galaxy S3;
  • iPhone 5;
  • Motorola RAZR HD.
Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)
 
Nós também utilizamos um tablete de manteiga, plástico PVC, um termômetro digital e um Peltier ligado a um voltímetro para descobrir quanto calor cada modelo é capaz de gerar.
Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Teste 1: derretendo manteiga

Para realizar esse teste, é preciso fazer com que os aparelhos esquentem. Nós fizemos assim: primeiro, instalamos o aplicativo AnTuTu Benchmark em todos os aparelhos. Depois disso, alinhamos os modelos sobre a mesa e aplicamos uma película de plástico sobre eles.

Em seguida, colocamos um tablete de manteiga de tamanho igual sobre a tela de cada um dos aparelhos e iniciamos a execução do aplicativo AnTuTu Benchmark. Vale lembrar que, no caso do iPhone 5, o ciclo de testes do aplicativo dura menos tempo do que o mesmo ciclo na versão para Android, por isso ele foi executado mais vezes durante o mesmo espaço de tempo.

Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Para chegar ao resultado final não foi preciso esperar muito: em menos de dez minutos o Galaxy S4 praticamente liquefez a manteiga, provando que de fato a sua emissão de calor é consideravelmente superior à dos demais. O iPhone 5 foi o segundo colocado no teste, seguido de perto pelo RAZR HD. O Galaxy S3 foi o último colocado na disputa.

Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Teste 2: gerando energia a partir do calor

Todo e qualquer eletrônico produz calor a partir do seu funcionamento. Alguns produzem mais, outros produzem menos, mas o fato é que todos eles esquentam um pouquinho. Em nossos testes, o Galaxy S4 havia chegado a uma temperatura de 51,7 graus Celsius.

O número é um pouco acima da média dos demais smartphones, mas ainda assim está em um nível seguro no que diz respeito à durabilidade dos componentes. Em geral, eles são preparados para suportar com tranquilidade temperaturas que cheguem até mesmo aos 80 ou 90 graus Celsius.

Para mensurar qual é a energia produzida a partir do calor gerado pelos smartphones, utilizamos um Peltier, uma pastilha térmica que tem como efeito aquecer um dos lados de uma peça, enquanto do outro ela esfria.

Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Para quem não conhece, Peltier é uma pastilha térmica com um efeito muito interessante. Enquanto de um lado a peça esquenta, do outro ela esfria. O que faz isso acontecer é a corrente elétrica passando continuamente pelos condutores no interior do componente, efeito que causa o diferencial de temperatura entre os dois lados.

O interessante é que, se resfriarmos ou aquecermos os lados do Peltier, ele transforma a energia térmica em energia elétrica. No nosso caso, nós utilizamos os celulares para aquecer o Peltier e ver quanta energia elétrica o calor dos aparelhos pode gerar.

Ligado a um voltímetro, conseguimos mensurar exatamente, em milivolts, qual é a energia gerada pelo calor de cada um dos aparelhos. Esse teste foi realizado em duas partes: primeiro comparando o calor gerado a partir da parte traseira dos celulares e, depois, comparando o calor gerado a partir da tela.

Parte frontal

Na parte frontal, como já era de se esperar, o vencedor foi o Galaxy S4, que gerou 191,6 milivolts. Os demais aparelhos ficaram bem próximos em seus números: o RAZR HD alcançou 64,1 milivolts, contra 63,5 milivolts do Galaxy S3 e 50,4 milivolts do iPhone 5.

Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Como todos os modelos têm constituição de tela igual, ficou clara a diferença já percebida no teste da manteiga: o Galaxy S4 esquenta um pouco mais e com mais rapidez do que os outros, que ficaram todos em um mesmo patamar.

Parte traseira

Dessa vez, quem venceu a disputa foi o iPhone 5, que atingiu a marca de 148,5 milivolts. O Galaxy S4 ficou em segundo com 122,8 milivolts, seguido pelo RAZR HD, com 103,8 milivolts, e pelo Galaxy S3, com 77,5 milivolts.

Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Baixaki/Tecmundo)

Aqui vale uma explicação do motivo da vitória do iPhone 5. Enquanto os demais aparelhos têm a sua traseira de plástico, o iPhone 5 tem a parte traseira feita de alumínio. O alumínio dissipa o calor com mais facilidade do que o plástico e, por conta disso, é natural que mesmo com menos calor haja menos perda nesse quesito.

Essa energia é suficiente?

Entre todos os testes, o pico mais alto de energia alcançado foi de 191,6 milivolts, conseguido pelo Galaxy S4. Apesar de parecer muito calor e muita energia, ela não é suficiente nem para acender um pequeno LED. Para isso, seriam necessários pelo menos 1.800 milivolts — em nossos testes, conseguimos apenas 10% disso.

E, antes de encerrar, vale uma observação: os testes realizados pelo Tecmundo nesse vídeo não têm caráter científico, tratando-se apenas de uma curiosidade divertida que pode ser conferida por qualquer pessoa. Nós realmente não esperamos que você use o seu celular para sair derretendo manteiga por aí.

Participe do Área 42

Você gostaria de participar do Área 42? Você pode fazer isso de duas maneiras. A primeira é enviando sugestões e ideias, e a segunda é enviando fotos de projetos que você construiu com o que mostramos aqui. Lembre-se de caprichar nas fotos e enviar junto o seu nome completo, idade e cidade.
Envie um email para: area42@gruponzn.com

Participação dos leitores

 

O Izael, de São Paulo, construiu um computador na parede, exatamente como nós mostramos aqui no Área 42. Veja como ficou!
Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 

O Otávio não teve pena da Barbie e aproveitou a nossa ideia, transformando a boneca em um pendrive.
Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Otávio Bizari Ferreira)

O Jefferson aproveitou um pendrive e um pacote de balas e também criou um modelo personalizado.
Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 
(Fonte da imagem: Jefferson Cruz)

A Larissa curtiu a ideia do cubo mágico e modificou o pendrive, exatamente como nós mostramos no Área 42.
Área 42: Teste da manteiga: qual celular esquenta mais? [vídeo] 

Minha opinião:

Apesar de não ter caráter científico, mas apenas um experimento do Tecmundo, isso mostra bem o gasto de energia de cada cel, e isso pode implicar em, as pessoas saberem bem na hora de comprar, um aparelho mais econômico, mais duradouro, e não ter aquela surpresa quando a bateria ficar acabando tão facilmente em tão pouco tempo, e acabar bem no meio daquela ligação importate (risos). Além do mais ao ser descartadp, mais rapidamente, o meio ambiente será poluído mais rapidamente também. Então devemos tomar alguns cuidados, e nos atentarmos quanto economia e meio ambiente, que andam de mãos dadas.

Fonte:Tecmundo

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Braço Biônico 2

Homem amputado produz os próprios braços biônicos


Após um terrível acidente com uma bomba de pesca, o chinês Sun Jifa, atualmente com 51 anos, teve suas mãos destruídas, assim como grande parte dos seus antebraços. Sem condições de comprar próteses de qualidade — as comuns não permitiriam que ele continuasse a trabalhar —, Jifa Passou oito anos desenvolvendo seu próprio par de braços biônicos.

Para tanto, o agricultor utilizou materiais que tinha à disposição, incluindo uma ampla variedade de fios, roldanas e sucatas. O resultado deu tão certo que Jifa atualmente vende suas próteses para diversas cidades vizinhas. Ele comercializa cada uma delas por US$ 490 (aproximadamente R$ 1.020), no que se tornou um negócio bastante próspero — ele estima que já foram vendidas mais de mil.

Para o agricultor, entretanto, a maior vantagem foi a possibilidade de não se sentir inútil, já que as próteses o permitem realizar grande parte das suas atividades sem maiores problemas — incluindo a condução de maquinários agrícolas e, naturalmente, a produção de novas próteses. “Eu consigo controlar meus braços com os movimentos dos meus cotovelos, e posso trabalhar, fazer amor e me alimentar, como qualquer outra pessoa”, ele conclui.


Fonte: Tecmundo

Braço Biônico 1

bracomulherTecnologia faz braço biônico obedecer cérebro (2006) - Uma noite antes de sua grande entrevista coletiva, Cláudia Mitchell cortou um filé pela primeira vez desde que perdeu um braço em um acidente de motocicleta, dois anos atrás -- graças a seu novo braço "biônico". Mitchell, de 26 anos, é a primeira mulher a receber um braço experimental, que redireciona os nervos seccionados de forma a enviar sinais cerebrais aos motores eletrônicos da prótese. Ela é um dos seis pacientes que estão testando o braço, em desenvolvimento pelo Rehabilitation Institute of Chicago.Com a prótese que usava anteriormente no braço, Mitchell só podia executar uma tarefa de cada vez -- ou estender o cotovelo, ou abrir a mão. E ela precisava se concentrar em flexionar o músculo peitoral ou o tríceps para movimentar o braço."Era estranho", lembra Mitchell na coletiva. "Eu tinha de pensar que minha mão estava lá, ótimo. Agora, que músculo devo acionar? Agora, basta pensar no movimento".


Como muitos pacientes de amputação, Mitchell, que era integrante dos Fuzileiros Navais, frequentemente deixava em casa seu braço protético antigo.

"Meu outro braço simplesmente não funcionava bem o bastante para que valesse a pena usá-lo", disse.
"Esse talvez seja maior e cause um certo incômodo, mas a funcionalidade que oferece torna interessante usá-lo", disse.

O aparelho "é um tanque de guerra", admite o dr. Todd Kuiken, que o desenvolveu. Pesa cinco quilos, e um motor se estende bem além do ombro de Mitchell, com cabos e partes mecânicas, incluindo um dos seis motores, claramente visíveis.

A mão fica coberta por um revestimento cor de carne que se assemelha a uma luva de borracha para lavar louça, e os dedos se movimentam de modo tosco. Mas se movem.

"Ontem à noite, cortei meu primeiro filé desde a amputação. Para mim, foi muito importante", disse Mitchell.
O que o braço de Mitchell tem de único é a interface entre corpo e máquina. Kuiken trabalhou com o dr. Gregory Dumanian, cirurgião plástico do Northwestern Memorial Hospital, de Chicago, para transferir os cinco nervos que no passado controlavam o braço de Mitchell, amputado na altura do ombro depois do acidente.

Embora seja acionado com os pensamentos, a prótese robótica não exige a implantação de nenhum sensor diretamente no cérebro. Ao invés disso, o acionamento do braço biônico utiliza os próprios nervos do paciente.
bracoprotese
Para isso, os nervos que iam para o braço que foi amputado são redirecionados e conectados em músculos sadios no tórax do paciente. Esse processo cirúrgico é chamado de reinervação muscular dirigida. Quando o paciente pensa em mexer o braço que foi amputado, os sinais que saem do seu cérebro chegam até os músculos do tórax, onde estão os nervos redirecionados. Neste ponto, sensores superficiais captam os sinais cerebrais e os transmitem ao braço biônico, que faz o movimento. O sentido inverso também é válido. Quando a paciente toca um objeto com a mão, os sinais são enviados para eletrodos nos mesmos músculos. Isto faz com que ela "sinta" o que a mão robótica está tocando. Significativos avanços na área de sensores permitiram que essa versão do braço biônico que acaba de ser implantada possibilite à paciente até mesmo saber se o objeto que ela tocando está quente ou frio.

O braço biônico, desenvolvido pela equipe do Dr. Todd Kuiken, em colaboração com pesquisadores de diversas partes do mundo, tem seis motores, o que dá ao paciente capacidade para movimentar simultaneamente as diversas partes do braço, tornando o movimento mais suave e mais natural.
Como uma pessoa consegue controlar uma máquina com o pensamento?

Recentemente, o Instituto de Reabilitação de Chicago apresentou a primeira mulher a receber a tecnologia do "braço biônico". Cláudia Mitchell, que teve o braço esquerdo amputado até o ombro depois de um acidente de moto, agora consegue segurar um puxador de gaveta com sua mão postiça por meio do pensamento "segurar o puxador de gaveta". O fato de uma pessoa conseguir controlar com êxito vários e complexos movimentos de um membro postiço com seus pensamentos abre um mundo de possibilidades para os amputados. A estrutura, tanto cirúrgica quanto tecnológica, que torna esse feito possível é quase tão incrível quanto os resultados do procedimento.

A tecnologia do "braço biônico" é possível basicamente por causa de dois fatos da amputação. Em primeiro lugar, o córtex motor no cérebro (a área que controla movimentos voluntários dos músculos) ainda envia sinais de controle mesmo que certos músculos voluntários não estejam mais presentes para serem controlados. Em segundo lugar, quando os médicos amputam um membro, eles não removem todos os nervos que antes transmitiam sinais para esse membro. Então, se o braço da pessoa foi amputado, existem nervos que terminam no ombro e simplesmente não têm mais lugar para enviar suas informações. Se essas terminações nervosas puderem ser redirecionadas para um grupo muscular que funciona, a pessoa pensa "segurar a maçaneta com a mão" e o cérebro envia os sinais correspondentes para os nervos que deveriam se comunicar com a mão, e esses sinais acabam no grupo muscular que funciona em vez de irem para as terminações do ombro.

Redirecionar esses nervos não é uma tarefa simples. O Dr Todd Kuiken, do Instituto de Reabilitação de Chicago, desenvolveu o procedimento que ele chama de "reinervação muscular dirigida". Os cirurgiões basicamente operam o ombro para ter acesso às terminações nervosas que controlam os movimentos das articulações do braço, como cotovelo, pulso e mão. Em seguida, sem danificar os nervos, eles redirecionam as terminações para um grupo muscular que funciona. No caso do "braço biônico" do Instituto, os cirurgiões ligaram as terminações nervosas a um grupo de músculos peitorais. São necessários vários meses para que os nervos se juntem a esses músculos e se tornem totalmente integrados. O resultado final é um redirecionamento dos sinais de controle: o córtex motor envia sinais para o braço e mão através de ligações nervosas, como sempre fez, mas em vez de esses sinais acabarem no ombro, eles acabam no peito.

Para usar esses sinais no controle do braço biônico, a parafernália do Instituto coloca eletrodos na superfície dos músculos peitorais. Cada eletrodo controla um dos seis motores que movimentam as articulações do braço postiço. Quando a pessoa pensa "abrir a mão," o cérebro envia o sinal de "abrir a mão" para o nervo apropriado, agora localizado no peito. Quando as terminações nervosas recebem o sinal, o músculo peitoral em que estão ligadas se contrai. Quando o músculo peitoral responsável por "abrir a mão" se contrai, o eletrodo nesse músculo detecta a ativação e faz com que o motor que controla a mão biônica se abra. E como cada terminação nervosa está integrada a partes diferentes do músculo peitoral, uma pessoa com um braço biônico pode mover os seis motores ao mesmo tempo, o que resulta em uma série de movimentos bastante naturais para a prótese.

Braço biônico revoluciona campo das próteses (2007)


Depois do pé-robótico, agora é o mais avançado braço biônico que chega para revolucionar o campo das próteses biônicas. O protótipo de braço robótico totalmente integrável ao corpo do paciente foi apresentado por médicos e engenheiros da Universidade Johns Hopkins, Estados Unidos.

O braço biônico pode ser controlado naturalmente, oferece feedback sensorial e permite até oito graus de liberdade - um nível de controle muito acima de qualquer prótese hoje existente no mercado.
"Esse avanço representa um primeiro passo significativo em um programa ambicioso que se estenderá por quatro anos e envolve mais de 30 parceiros, incluindo agências do governo, universidades e empresas privadas dos Estados Unidos, Europa e Canadá," explica Stuart Harshbarger, coordenador da pesquisa.

É por isso que o braço biônico foi batizado de Proto 1: os cientistas acreditam que poderão melhorá-lo muito ao longo dos próximos anos.

Reinervação

O maior avanço da nova prótese parece ser a sua integração ao corpo da pessoa que sofreu a amputação e que recebe o implante. O equipamento é conectado ao nervos residuais do braço amputado por meio de uma técnica chamada Reinervação Muscular Dirigida. No caso deste protótipo, os nervos foram transferidos da área peitoral do paciente.
A técnica de reinervação permite uma forma mais intuitiva de controle do braço biônico e dá uma sensação mais natural de força e toque, permitindo que o paciente pegue objetos com total naturalidade.

O paciente que recebeu o implante, Jesse Sullivan, já consegue mover seu polegar para permitir diferentes níveis de força e posição. Ele também consegue desempenhar tarefas impossíveis de se fazer com próteses comuns, como retirar um cartão de crédito de sua carteira, empilhar copos sem quebrá-los e andar balançando o braço de uma forma totalmente natural.
Braço biônico é movido por um motor de foguete (2007) - Braços biônicos parecem estar sempre associados a tecnologias delicadas e complexas. Os foguetes também têm sua imagem vinculada a tecnologias de ponta, mas são coisas muito mais espalhafatosas e, sobretudo, quentes.

Braço biônico com mão biônica


É por isso que gerar energia para um braço biônico utilizando motores de foguete soa como algo muito estranho. Mas o primeiro protótipo desse design radical acaba de ser testado com enorme sucesso por engenheiros e médicos da Universidade Vanderbilt, Estados Unidos.
"Nosso design não tem capacidade ou força sobre-humana, mas ele está mais próximo das funções e da força de um braço humano do que qualquer outra prótese que tenha alimentação própria e peso semelhante ao de um braço natural," diz o engenheiro mecânico Michael Goldfarb.
Mesmo assim o braço biônico movido a motor-foguete tem 10 vezes mais potência do que os braços mecânicos disponíveis comercialmente. Ele consegue erguer mais de 10 quilos e de três a quatro vezes mais rápido. O seu punho também dobra e gira, algo não encontrado em outras próteses, além de conter uma verdadeira mão biônica, com movimento independente de cada um dos dedos.
Motor-foguete

bracofoguete"A energia de baterias tem sido adequada para a atual geração de braços protéticos porque sua funcionalidade é tão limitada que as pessoas não os usam muito," diz Goldfarb. "Quanto mais funcional a prótese, mais as pessoas irão usá-la e mais energia ela irá consumir." E mais e maiores baterias não são uma solução adequada, porque seu peso logo se torna um problema. Foi então que Goldfarb decidiu tentar um enfoque radical: miniaturizar um motor foguete movido por um único combustível - o mesmo tipo usado pelos ônibus espaciais para suas manobras quando estão em órbita.
O resultado é um micro-motor-foguete, do tamanho de uma caneta e que contém um catalisador especial que faz com que o peróxido de hidrogênio - o combustível do motor - entre em combustão. Essa queima produz um jato de pressão que é utilizado para abrir e fechar a série de válvulas que compõem o lado mecânico do braço.

Movimento de precisão


As válvulas são conectadas a juntas, que em repouso ficam pressionadas por molas ultra-resistentes e duráveis, também feitas de um material utilizado na indústria aeroespacial. Quando a energia do motor foguete é liberada, as válvulas se abrem, pressionando as molas e fazendo com que as juntas se movimentem com um grau de precisão impressionante.
Um pequeno cilindro de peróxido de hidrogênio fornece energia suficiente para 18 horas de funcionamento normal do braço biônico. É claro que, como todo motor- foguete, o motor miniaturizado também gera calor. Nada que não pudesse ser resolvido de maneira completamente segura por um sistema de isolamento térmico.

Suor artificial

 

Nem mesmo os gases de exaustão do motor-foguete se tornaram um problema. Isso porque a queima do peróxido de hidrogênio gera vapor d'água como resíduo. Ao invés de um indesejável "cano de escapamento", o vapor é exaurido do braço por meio de uma "pele artificial" porosa, como se fosse o suor natural. Por coincidência, o volume de suor artificial do braço biônico é praticamente equivalente ao suor de um braço natural em trabalho normal do dia-a-dia.


Fonte: Inovação Tecnológica

Estudantes criam tênis que gera energia ao caminhar

Projeto ainda é incipiente, mas poderá servir para carregar celulares e alimentar corações artificiais no futuro

Um grupo de alunos de engenharia da Universidade Rice, nos Estados Unidos, criou um protótipo que aproveita a energia cinética gasta com passos para gerar eletricidade.
 
O desafio, promovido pela empresa Cameron International, tinha como objetivo levantar ideias sobre como fornecer energia a partir de atividades humanas.


O aparelho, batizado de PediPower, é acoplado à sola do sapato e tem uma espécie de alavanca que é acionada cada vez que o pé entra em contato com o chão. Esse movimento faz girar um conjunto de engrenagens conectadas a um motor preso à lateral do sapato.

Testes preliminares mostram que o aparelho é muito grande e desajeitado para ser utilizado regularmente. Mesmo assim, os estudantes esperam que o projeto seja levado adiante por outros alunos, e que o protótipo seja refinado com a diminuição do tamanho e aumento do potencial energético.

Segundo um dos porta-vozes, a ideia é que o PediPower possa ser utilizado para carregar eletrônicos como celulares e outros aparelhos portáteis. A longo prazo, espera-se que também seja uma forma de gerar energia para corações artificiais, marcapassos e outros aparelhos médicos devido à parceria da Cameron International com o Instituto do Coração do Texas.

Abaixo um breve vídeo sobre o tênis, ele está em inglês mas vale a pena assistir, da para entender um pouco da funcionalidade dele:

 


Fonte: Olhar Digital

terça-feira, 28 de maio de 2013

BatteryCare

Nessa postagem quero falar de algo bem interesante, útil e que muita gente não sabe. Espero que gostem.
Quem usa um laptop sabe que dificilmente uma bateria mantém o computador ativo por mais de três horas. Quando são utilizados recursos como internet sem fio, DVD e outros, este tempo é reduzido. Logo, buscar uma maior autonomia é algo no qual muitas pessoas têm interesse.

O BatteryCare, por sua vez, é um excelente aplicativo que permite aos donos de notebook terem mais controle sobre o uso da bateria de seus portáteis e ainda ficarem cientes de outras informações importantes, como a temperatura da CPU e total da capacidade da bateria que está sendo utilizada.

Opções de otimização


Acessando as opções do programa, os usuários de sistemas como o Windows Vista e o 7 podem escolher diversas configurações para otimizar o uso da bateria. Entre elas, é possível solicitar que o Aero, tema característico dos novos sistemas da Microsoft, seja desativado quando a alimentação do computador for alterada para a bateria.

Além disso, alguns recursos mais pesados, como a transição 3D entre telas, também podem ser desativados quando a bateria estiver sendo usada. Todas estas opções podem ser encontradas na aba “Opções Gerais”, no menu Opções.

Acessando as opções do programa.

Contador de ciclos


Toda bateria possui um ciclo de vida, o qual é contado em número de cargas e descargas que ela sofre. Para facilitar o controle deste item por parte dos usuários, o BatteryCare traz um contador de ciclos.

Alterando contador manualmente. 

Toda vez que um ciclo se completar, ou seja, que a bateria descarregar completamente e ser carregada, é somada uma unidade neste contador. Assim fica bem mais fácil controlar a vida útil da bateria. Você também pode alterar alguns dados deste contador acessando a aba “Opções Avançadas”, também presente nas opções do programa.

Informações detalhadas

 

Informações detalhadas. 

BatteryCare disponibiliza ainda diversas outras informações sobre a bateria. Dentre elas, é possível encontrar: nome do fabricante, capacidade projetada e capacidade utilizada da bateria, tensão, nível de desgaste etc.

Tais informações são muito úteis para que você tenha consciência caso a bateria esteja sendo utilizada de maneira errada, fazendo com que haja perda de performance ou desgaste da mesma.

Conservando a vida útil do componente, você não precisa gastar dinheiro comprando outro destes tão cedo! Não deixe de conferir este excelente programa e prolongue a vida útil da bateria do seu notebook.

Sistema Windows


 Xp, Vista, 7 e 8

Link para donwload ( É do Baixaki, portanto é um link seguro):

 

Baterry Care

 

Minha opinião


Esse programa é muito útil para o meio ambiente além de tudo, pois prolongando a vida das baterias, elas serão menos descartadas e assim poluirão menos, também o usuário poderá ter um bom controle do gasto de sua bateria. O bolso e o meio ambiente agradecem.


Fonte: Baixaki

Plantas Congeladas

Musgos congelados que foram enterrados sob geleiras há 400 anos já foram “trazidos de volta à vida” pelos cientistas. Surpreendentemente, as resistentes “briófitas” não precisaram de nenhuma técnica especial para se regenerar. Isso significa que elas podem ser candidatas para colonizar ambientes extremos – até mesmo no espaço.

Briófitas

Durante a Pequena Idade do Gelo, que ocorreu entre os séculos 16 e 19, geleiras maciças se moveram e cobriram várias regiões do Hemisfério Norte. Elas recuaram lentamente ao longo do século 20, e a taxa de derretimento do gelo acelerou-se desde 2004.

O recuo das geleiras está agora revelando comunidades vegetais incrivelmente preservadas, segundo Catherine La Farge, botânica da Universidade de Alberta.

Briófitas são plantas não-vasculares, como musgos, e que não produzem flores ou sementes. Em vez disso, elas se reproduzem assexuadamente através de esporos. Elas podem experimentar o crescimento clonal e produzir uma nova planta a partir do tecido vegetativo fragmentado que caiu da planta principal. Embora elas não sejam a fonte de alimento preferencial dos herbívoros, ainda são uma parte importante do ecossistema, oferecendo casas para a micro-flora e fauna.

Como parte de um projeto ambiental que estudava os efeitos da poluição no Ártico, La Farge e seus colegas fizeram uma viagem em 2007 para Sverdrup Pas, uma passagem de uma montanha no centro de Ellesmere Island, no Canadá, para estudar a diversidade de briófitas na área.

Cientistas revivem plantas congeladas há 400 anos

Uma datação por carbono confirmou que as briófitas foram sepultadas na geleira durante a Pequena Idade do Gelo, cerca de 400 anos atrás. E quando os pesquisadores analisaram amostras sob seus microscópios, eles viram que as plantas de fato experimentaram uma regeneração do ramo lateral. Eles, então, decidiram capturar fragmentos das plantas e testar sua capacidade de regeneração.

A equipe semeou o caule e o tecido foliar no solo e o regou com frequência. Usando essa técnica simples, eles foram capazes de crescer 11 culturas de 7 exemplares, o que representou 4 espécies diferentes (Aulacomnium turgidum, Distichium capillaceum, Encalypta procera e Syntrichia ruralis).

Os pesquisadores observam que essas briófitas não são as mais antigas plantas congeladas a serem regeneradas – o título vai para a espécie Silene stenophylla, com 32.000 anos de idade. No entanto, a técnica usada para regenerar a S. stenophylla era muito mais complicada, exigindo que os cientistas extraíssem o tecido placentário a partir de sementes, para cuidadosamente clonar o tecido e, em seguida, fazê-los crescer com nutrientes especializados.

La Farge espera que o estudo estimule o interesse em briófitas, que não são amplamente estudadas por botânicos. “Eu acho que todo o sistema biológico de briófitas não é realmente bem compreendido”, diz ela. Mas a partir de seu estudo, parece que as briófitas são capazes de se desligar durante a dessecação e reviver quando as condições melhorarem. Algumas plantas têm poderes regenerativos devido à capacidade de suas células se desdiferenciarem (perder sua função especializada) e retornar a um estado como os de células-tronco, permitindo-lhes, em seguida, se tornar qualquer tipo de célula vegetal.

“Essas plantas são muito hábeis em ambientes extremos”, diz La Farge, acrescentando que as implicações da pesquisa vão além de pequenos ecossistemas da Idade do Gelo. Ao estudar mais a regeneração das briófitas, os cientistas podem obter uma melhor compreensão dos “sistemas de vida básicos”, incluindo a forma de promover o desenvolvimento biológico em ambientes extraterrestres, tais como Marte.

Fonte: Mistérios do Mundo

Experiência de estudantes descobre que plantas não crescem perto de roteadores Wi-Fi

Cinco jovens da nona série de uma escola na Dinamarca criaram recentemente um experimento científico que está causando um rebuliço na comunidade científica.

Tudo começou com uma observação. As meninas perceberam que se dormissem com seus celulares perto de suas cabeças durante a noite, elas muitas vezes tinham dificuldade de concentração na escola, no dia seguinte. Elas queriam testar o efeito da radiação do celular em seres humanos mas a sua escola, Hjallerup Skole, na Dinamarca, não tinha o equipamento para lidar com esse tipo de experimento. Assim, as garotas planejaram um experimento que iria testar o efeito da radiação de celulares em plantas, no lugar delas.

As alunas colocaram seis bandejas cheias de Lepidium sativum, um tipo de agrião, em uma sala sem radiação, e seis bandejas de sementes em outra sala, ao lado de dois roteadores que, de acordo com os cálculos das meninas, emitiam sobre as plantas o mesmo tipo de radiação de um celular comum.

Durante 12 dias, as meninas observaram, mediram, pesaram ​​e fotografaram seus resultados. Entretanto, ao final do experimento os resultados foram por demais evidentes – as sementes de agrião colocadas perto dos roteadores não tinham crescido. Muitas delas eram completamente mortas. Enquanto as sementes de agrião plantadas na outra sala, longe dos roteadores, germinaram.
A ideia causou um rebuliço na comunidade científica e já interessou cientistas de todo o mundo. Kim Horsevad, o professor da Hjallerup Skole na Dinamarca, escola onde ocorreu o experimento, disse que um pesquisador do Instituto Karolinska, na Suécia, já se interessou e vai reproduzir o teste em ambientes científicos profissionais e controlados. 

A Partícula de Deus





Após anos de espera, imprevistos, problemas técnicos e muito suor, os físicos do LHC (Grande Colisor de Hádrons), maior acelerador de partículas do mundo, anunciaram a descoberta de uma nova partícula. E eles acreditam que seja o famoso bóson de Higgs. 

"Cientistas podem ter encontrado a partícula de Deus." Foi com essa frase estampada em manchetes pelo mundo que o maior experimento científico do planeta recuperou parte de sua reputação. Lançado com estardalhaço na mídia internacional, o acelerador de partículas LHC estreou com o pé esquerdo, em 2008. Devido a uma falha de soldagem, a máquina de US$ 10 bilhões ficou de molho por mais de um ano. Mas agora a pista de 27 km enterrada sob a fronteira entre a França e a Suíça está produzindo resultados que podem justificar o investimento. Por conta deles, uma das ideias mais importantes da física pode ser comprovada: o bóson de Higgs, mais conhecido por partícula de Deus.

A partícula celestial é uma popstar da ciência. Procurada há mais de 40 anos, chegou a ser chamada de "o Santo Graal" da física. Mas a fama veio mesmo quando o cientista Leon Lederman resolveu escrever um livro sobre ela. A intenção de Lederman não tinha nada a ver com canonizar a partícula idealizada por Petter Higgs em 1966. Muito pelo contrário. Tanto que o título que Lederman propôs para o livro foi The Goddamn Particle (A Partícula Amaldiçoada). Mas os editores acharam melhor transformar a revolta de Lederman com a dificuldade em encontrar a partícula em algo mais comercial. O livro saiu como The God Particle (A Partícula de Deus). E o apelido pegou. Agora "bóson de Higgs" está para "partícula de Deus" assim como Edson Arantes do Nascimento está para Pelé.



Para entender o que ela tem de divino, responda: qual é a diferença entre você e um raio de luz? "Nenhuma" seria a resposta há 13,7 bilhões de anos, no instante em que o Universo nasceu. Nesse estágio embrionário do Cosmos, a grandeza física a que chamamos massa ainda não existia. Nada tinha peso. A matéria que forma o seu corpo hoje era só uma coleção de partículas subatômicas se movendo à velocidade da luz. E aí é que vem a bênção. Certas partículas, os bósons de Higgs, estavam espalhadas por cada milímetro do Universo. Uma hora elas se uniram e, num processo similar ao vapor d'água se transformando em água líquida, e formaram um "oceano" invisível - o Oceano de Higgs. Para algumas das outras partículas que vagavam por aí não fez diferença, caso dos fótons, que passavam (e ainda passam) batidos por esse oceano. Para outras, fez toda. Caso dos quarks (as que formam basicamente todo o seu corpo). Do ponto de vista delas, o Oceano de Higgs era (e ainda é) como um óleo denso. E à força que os quarks fazem para atravessar esse óleo nós damos o nome de massa. Em suma: sem os bósons de Higgs, a matéria não existiria - já que "matéria" é tudo o que tem massa. E você seria algo tão sem substância quanto uma onda de rádio. Chato.

Essa é a teoria de Peter Higgs. Uma teoria complexa, com pinta de ficção científica, mas que está a caminho de sair do mundo das ideias. Não é à toa que os físicos do CERN estejam em festa só com os sinais de que ela talvez se comprove.


Depois de quase 50 anos defendendo a existência de uma nova partícula subatômica, apelidada de "a partícula de Deus" -- já que teria dado origem à massa de todas as outras partículas --, o cientista britânico Peter Higgs, pai desta teoria, disse nesta sexta-feira (6) que "é bom ter razão de vez em quando".

E como os cientistas fazem para encontrar esses sinais? Eles pegam pedaços de átomos, aceleram loucamente e provocam colisões frontais entre eles. Das pancadas saem explosões com intensidades similares à do Big Bang, mas confinadas a um espaço ínfimo. No meio, da força dessas explosões deveriam aparecer bósons de Higgs soltos, assim como havia há 13,7 bilhões de anos, segundo a teoria. Bom, os cientistas vasculham dados dessas batidas para ver o que aparece de fato. É um trabalho parecido com procurar agulhas em palheiros. No caso do bóson de Higgs, agora, o que eles encontraram foi o brilho da agulha. Não é pouco: imagine que provar algo na física seja como jogar na Megasena. Por essa comparação, os dados encontrados no LHC são tão bons quanto acertar uma quadra.

Fim ou recomeço?

A descoberta do Higgs há anos é apresentada como a principal motivação para a construção do LHC. Agora que a partícula provavelmente foi encontrada, pode ficar para o público uma sensação de vazio. Mas o sentimento não é compartilhado pelos físicos.
"Em primeiro lugar, há um equívoco em associar o LHC só ao bóson de Higgs", afirma Ronald Shellard, físico de partículas do CBPF (Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas) e vice-presidente da SBF (Sociedade Brasileira de Física).
"Todos concordamos que o bóson de Higgs não vale US$ 10 bilhões. Essa máquina, o LHC, foi concebida para explorar o Universo além do Modelo Padrão. A descoberta do Higgs coroa o maior feito intelectual da história da humanidade até agora, uma teoria que explica uma infinidade de fenômenos naturais", disse. "Mas, para o LHC, ela é apenas o começo." 

A questão é: valeu a pena investir bilhões só para tentar comprovar uma teoria que não tem nenhuma aplicação prática? Quem responde "não" costuma pensar que o estudo dos problemas teóricos fundamentais da ciência não tem utilidade prática. Mas foi de coisas sem "utilidade" que surgiu o mundo que a gente conhece. A relatividade de Einstein, por exemplo, possibilitou o GPS. E o mesmo instituto do acelerador de partículas foi um dos reponsáveis pela criação da internet. O maior argumento a favor do LHC, enfim, é justamente a imprevisibilidade de resultados práticos que podem sair da ciência pura. Nesse sentido, a busca pela partícula de Deus não deixa de ser uma aposta na magia. Na magia divinatória da ciência. 

Fonte: Folha

domingo, 26 de maio de 2013

Facebook

Desde o fim de janeiro desse ano ronda um boato sobre a privacidade no Facebook, o aviso é o seguinte:

“É oficial. Saiu na mídia. Facebook acaba de publicar seu preço da adesão, taxa de $ …? (US$ 9,99) , para tornar membro ouro e manter sua privacidade como está. Se você colar isto no seu mural estará livre dessa cobrança. Caso contrário, amanhã suas publicações podem se tornar públicas. Mesmo aquelas mensagens que você excluiu ou fotos que não autorizou… nada custa copiar e colar.“

De acordo com esse texto, o Facebook vai cobrar uma taxa para que os dados dos usuários não se tornem públicos e continuem seguindo a Política de Privacidade, onde se pode escolher quem visualiza ou não fotos, vídeos, opção curtir, etc.

Verdade ou mentira?

 Não passa de um boato, e alguns elementos podem ser observados, que comprovam isso:
  1. Não cita fontes
  2. É anônimo
  3. Trata de um assunto que interessa muita gente (mexe com o bolso e com a privacidade do usuário)
  4. Mostra uma solução muito simples para a resolução de um problema considerado grave
  5. Não é datada
  6. Pede para ser repassado adiante
 Ou seja, não se sabe de onde ou quem começou, não há links oficiais da notícia, e nas buscas no Google só se encontra blogs falando sobre esse assunto, não há tv ou revista que cite isso, nem mesmo o Blog Oficial do Facebook cita qualquer coisa.

Facebook nega o boato

Com a grande divulgação desse boato, a assessoria do Facebook Brasil nega a informação e confirma que é apenas mais um boato, como já aconteceu outras vezes.
O mestre em direito pela UnB e pesquisador sobre liberdade na web, Paulo Rená, afirma que o novo Hoax (uma mensagem alarmista que é reproduzida freneticamente na rede), podem trazer links com aplicativos maliciosos ou ajudam a divulgar dados pessoais indevidamente, e ainda segundo ele, o usuário precisa sempre desconfiar.
Dependendo do que vier, pode ter um link para um aplicativo que, se instalado, permitir acessar o computador, por exemplo". Para Rená, é relativamente fácil identificar um hoax. “Normalmente, eles trazem mensagens com conteúdos alarmantes”, completa.

Outros casos desses boatos

Já aconteceu com o MSN:

  1. Caros usuários: a partir de AGOSTO , o MSN vai ser pago; por isso estamos a recolher o máximo de assinaturas possível para que o serviço continue grátis; por favor contribua... Esta captação de assinaturas começou em Portugal às 00.00h do dia 8/2/2005; por favor mande esta corrente para o maior número de contatos possivel; basta só indicar o nome. Colabore conosco ! Obrigado!!!

     
  2. Caros utilizadores, a partir de março o MSN vai ser pago p isso estamos a recolher o maximo de assinaturas possivel para k o serviço continue gratis p
    favor contribua...

    Esta recolha de assinaturas começou em portugal as 00.00h do dia 8/2/2005 p favor mande esta corrente para o maior numero de contactos possivel basta só indicar o nome colabore conosco.
       

 Com o próprio Facebook:

  1. Aos dezoito dias do mês de Dezembro do ano de dois mil e doze, encontrando-me no pleno gozo das minhas faculdades mentais, eu, titular desta conta no Facebook, declaro, para quem interessar possa e em especial para a empresa administradora do Facebook, que meus direitos autorais estão ligados a todos os meus dados pessoais, comentários, textos, artigos, ilustrações, quadrinhos, pinturas, fotos e vídeos profissionais, etc (como resultado da Convenção Berner). Para uso comercial dos itens mencionados acima, meu consentimento por escrito será sempre necessário. Pelo presente comunicado, venho notificar o Facebook que fica estritamente proibido de revelar, copiar, distribuir, divulgar ou tomar qualquer outra ação contra mim com base neste perfil e / ou seu conteúdo. As referidas acções proibidas também se aplicam aos funcionários, estudantes, agentes e/ou membros de qualquer equipe, sob a direção ou controle do Facebook. O conteúdo deste perfil é privado e suas informações confidenciais. A violação da minha privacidade pode ser punida por lei (UCC 1 1-308-308 1-103 e Estatuto de Roma) e no Brasil pelo Código de Proteção e Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90)".
    OBS: O Facebook é agora uma entidade de capital aberto. Todos os membros são aconselhados a publicar uma nota como esta; se preferir, você pode copiar e colar esta versão. Se você não publicar uma declaração pelo menos uma vez, você estará tacitamente permitindo o uso de elementos como suas fotos, bem como as informações contidas na sua atualização de status do perfil.

Com o Instagram:

  1. As mudanças nas políticas do Instagram não preveem a venda de fotos. A equipe do Instagram está comprometida em criar a melhor experiência na plataforma e não tem nenhum plano de vender fotos ou imagens. Sobre publicidade, não temos nenhum produto para anunciar agora, mas se houver alguma questão referente a anúncios em um futuro próximo, vamos esclarecer plenamente para os usuários do Instagram. Tudo será feito de acordo com a regulamentação aplicável e os termos do Instagram para continuar assegurando uma boa experiência para o usuário.
Todos eles provados serem falsos, não passando mesmo de boatos, já que as reais mudanças são notificadas pelas próprias empresas, como no caso da mudança do Hotmail para o Outlook, e do Msn para o Skype.

Há também boatos com falsos perfis de atores e atrizes, bem como demais celebridades da tv, do mundo da música e outros, que espalham notícias, mensagens, fotos, etc pela rede. Isso faz com que muitas pessoas acreditam estar compartilhando coisas com aquele famoso dos sonhos, quando na verdade estão sendo vítimas de desconhecidos, e isso pode ser muito ruim.

Minha opinião

Sabemos que quando algo faz muito sucesso, como é o caso do Facebook, sempre surgem conversas e boatos, e ainda muitos usuário não conseguem distinguir ou nem memos se preocupam em saber se trata de uma notícia real, o que pode levar muitos a abandonarem as redes sociais, ou encher caixas de email com os inconvenientes Spams. Então quando notícias assim surgirem, devemos ter ao menos a curiosidade de saber do que se trata realmente, ainda mais quando essa não for de mostrada oficialmente pela empresa envolvilda ou por meios confiáveis de comunicação. Devemos estar sempre em alerta, para nossa própria segurança.


Fontes: EBCRede Globo

sábado, 25 de maio de 2013

Máquina de Anticítera

Bom, nada como começar a falar de tecnologia, com um exemplo bem antigo sobre isso. O que vou postar hoje é sobre a Máquina de Anticítera, uma máquina incrível para a época que foi construída. Foi descoberta por mergulhadores no início do século XX, perto da ilha de Anticítera, ao sul da Grécia, e depois de quase um século seus mistérios vão sendo aos poucos desvendados.

 
Segundo cinentistas, ela foi contruída por volta do século I a.C, era uma máquina que tinha como função principal "prever" a posição do Sol e da Lua em uma data específica. Essas informações eram importantes uma vez que para os povos da Antiguidade o Sol e a Lua eram a base para os calendários agrícolas, além do que os navegadores se orientavam pelas estrelas.
“Os fenômenos astronômicos influenciavam todas as instituições sociais gregas.”

Essa máquina também tinha uma particularidade de fazer com que fenômenos, como eclipses fossem previstos com antecedência considerável, o que fazia a pessoa que a possuía ser tido como um profeta, que tinha além de outros papeis, o de decifrar o futuro, a época boa ou ruim para as colheitas, a época boa ou ruim para se guerrear, os sacrifícios a serem feitos para os deuses tendo a confirmação através dos astros (sendo uma confirmação de Deus) e assim por diante...

O trabalho detalhado realizado sobre as engrenagens mostra que o mecanismo era capaz de rastrear os movimentos astronômicos com uma precisão notável. A calculadora foi capaz de reproduzir os movimentos da Lua e do Sol através do zodíaco, prever eclipses e até recriar a órbita irregular da lua. A equipe estima que também pode ter previsto as posições de alguns planetas ou incluso de todos os conhecidos na época.

Quem construiu?

E ao que tudo indica, as suposições desses pesquisadores não são tão absurdas. No século 1 a.C., Cícero escreveu sobre um instrumento “construído recentemente por nosso amigo Posidônio, que a cada volta reproduz os mesmos movimentos do Sol, da Lua e de cinco planetas”. Arquimedes também cita um pequeno planetário em alguns escritos e o resgate de dois aparelhos semelhantes em 212 d.C., durante a queda de Siracusa.

Descoberta

Os cientistas Mike Edmunds e Tony Freeth, da Universidade de Cardiff, disseram que consideram ter desvendado finalmente o funcionamento do Mecanismo Anticítera, uma calculadora astronômica semelhante a um relógio.

O professor Edmunds salienta o fascínio que a máquina teve sobre os cientistas modernos. “Este dispositivo é simplesmente extraordinário. É algo único. O design é bonito, seus cálculos astronômicos são exatamente corretos. A forma em que foi desenhada a mecânica nos deixa atônitos. “Quem fez isso, fez muito bem.”

O mecanismo consiste em cerca de umas 80 peças e esta guardado em condições controladas com grande cuidado em Atenas, e não pode ser tocado. Recriar o seu desempenho foi um processo difícil, e envolveu astrônomos, matemáticos, especialistas em computação, analistas de escrituras e especialistas em conservação.

Os pesquisadores esperam agora criar um modelo por computador o funcionamento da máquina, e eventualmente com o tempo, desenvolver uma réplica funcional. Ainda não está claro para que usavam os antigos gregos o mecanismo, ou de quanto estava difundida essa tecnologia.


 Curiosidade

Novas imagens criadas pelo curador de engenharia mecânica do Museu de Ciência de Londres, Michael Wright, com uma técnica detalhista de raios X conhecida como tomografia linear, foram analisadas pelo cientista da computação Allan Bromley, da Universidade de Sidney.

A nova dupla de pesquisadores acredita que uma engrenagem central e fixa eliminava a existência desse mecanismo reverso sugerido por Price e, mais do que isso, os novos estudos indicam que a Máquina de Anticítera foi especificamente desenvolvida para modelar uma forma muito particular de movimento epicíclico.

Os gregos daquela época acreditavam que a Terra era o centro do universo e que estava rodeada de corpos celestes que se movimentavam em epiciclos, com cada astro traçando um círculo ao redor de um ponto que se move ao redor da Terra.

O que Wright e Bromley descobriram é que a máquina seria capaz de reproduzir os movimentos do Sol e da Lua de maneira muito precisa, usando um modelo epicíclico concebido por Hiparco, astrônomo nascido em 190 a.C., em Alexandria. Mas não é só: o equipamento também calculava a trajetória dos planetas Mercúrio e Vênus com base em outro modelo epicíclico, desta vez construído por Aplônio de Pérgamo.

Com tão poucas peças disponíveis, os pesquisadores precisam, inevitavelmente, recorrer à técnica da suposição, mas sempre com uma base científica. Apesar de o funcionamento do dispositivo não fazer muito sentido para a época, é provável que ele tivesse mais camadas que auxiliassem no cálculo de trajetória dos planetas Marte, Júpiter e Saturno, já conhecidos naquele período.

Minha opinião

De fato a descoberta dessa máquina é um grande avanço para a tecnologia, já que ela pode ser considerada um tipo de computador "primitivo, pois era programável para certas questões. Isso mostra que a humanidade pode evoluir constantemente, porém nunca sem esquecer das raízes. Muito do que é "feito" hoje, é só um aprimoramento do que em tempos antigos já havia sido criado.

Abaixo dois vídeos falando sobre essa máquina, um pequeno para quem gosta resumido e um maior, como mais detalhes. Espero que gostem.