Provavelmente um dia você
já pensou que alguém poderia invadir seu computador, roubar seu sinal
de wi-fi e ver tudo que você faz na madrugada… Mas saíba que esse pode
ser o menor dos seus problemas, pois agora seu wi-fi pode ser muito mais
perigoso.
Ondas de rádio e efeito Doppler
Para quem não sabe, o Efeito Doppler é a uma "distorção"
das ondas vindas de um objeto que está em movimento em relação ao
observador. Por exemplo: quando um carro passa por nós com o som alto,
nós vamos ouvindo a músicaficar meio distorcida, isso é o efeito
Doppler. E ele ocorre pois o movimento do carro faz com que a ondas não
fiquem tão parelhas, como são quando saem de um objeto parado. E esse
efeito se aplica a qualquer coisa que se propague como onda.
Nós vivemos em um mundo cheio de ondas de rádio para lá e para cá, e
isso não é diferente com nossa internet Wi-Fi, pois esse sistema usa um
certa frequência de rádio para poder transmitir os dados sem a
necessidade de fio. Essas ondas emitidas por ele batem nas coisas e se
espalham em várias direções, até mesmo voltando para o ponto de origem,
assim, usando o efeito Doppler, é possível, através da interpretação
dessas ondas, enxergar coisas através das paredes. Pois basta medir a
distorção criada pelo efeito Doppler e descobrir o que está acontecendo
na sala ao lado.
Visão de Raio-X
Um dos poderes mais famosos do Superman é sua capacidade de enxergar
através das coisas com sua visão de Raio-X, mas não são apenas esse tipo
de raio que nos dá a capacidade de ver através das paredes, existem
outras coisas que possibilitam isso. E as ondas de rádio servem muito
bem para enxergarmos através de coisas concretas.
E agora uma equipe de pesquisadores do MIT (Instituto de Tecnologia
de Massachusetts) descobriu que o roteador de Wi-Fi comum pode ser usado
para ver o que acontece dentro da nossa casa através das paredes… Isso
mesmo, uma pessoa com conhecimento bom o bastante, pode simplesmente
invadir seu roteador e usá-lo para ver o que você faz quando está
sozinho no seu quarto…
Um bom uso
O MIT acredita que essa técnica para enxergar coisas do outro lado de
paredes com Wi-Fi possa ser usada em ocasiões de sequestro, resgate em
lugares onde aconteceram acidentes e esse tipo de evento, pois a
possibilidade de enxergar através de coisas de até um metro é uma grande
vantagem.
A tecnologia ainda está em fase de desenvolvimento, mas quem sabe um
dia, nem mesmo no escuro do nosso quarto, não estaremos seguros.
A Microsoft finalmente notou que o Xbox One
ficou muito mal na fita em razão das diversas restrições impostas pela
empresa aos usuários e mudou sua política com relação aos jogos usados e
outros detalhes de funcionamento do novo console.
A repercussão da imprensa especializada e dos próprios jogadores quanto às péssimas novidades introduzidas pelo Xbox One,
como a obrigatoriedade de ao menos uma conexão com a internet a cada 24
horas para verificar o que está instalado no console, assim como o
impedimento ao livre comércio de jogos usados e outras medidas
impopulares resultou em uma mudança de postura da Microsoft quanto ao seu novo console.
A lista de mudanças não é tão pequena como podemos ver a seguir:
- Fim da conexão obrigatória constante; - O console não precisará mais se conectar uma vez por dia; - Os jogos em disco devem funcionar no Xbox One da mesma forma que funcionam no Xbox 360, ou seja, você não precisará obrigatoriamente instalá-los no disco rígido do console; - Autenticação não é mais obrigatória; - Conexão à internet só é necessária para configurar o console na primeira vez;
- Jogos que você baixar da Xbox Live funcionam da mesma maneira
independentemente de o console estar conectado na internet ou não; - Não há mais restrições para jogos usados ou emprestados; - Não há travas de região, jogos em disco comprados em qualquer lugar do mundo rodam em qualquer console Xbox One.
Consequentemente aquela restrição idiota ao uso do Xbox One
a apenas países em que o Xbox Live já esteja disponível também não terá
mais sentido, desta forma, abre-se a possibilidade de um lançamento
realmente mundial, ou ao menos os colegas de Portugal poderão adquirir
os seus consoles em outros países e utilizá-los normalmente.
Se você ainda está descrente, veja o comunicado (traduzido) assinado pelo diretor da divisão Xbox da Microsoft, Don Mattrick:
Seus comentários importam – atualização sobre o Xbox One Na
última semana, durante a E3, toda a empolgação, criatividade e o futuro
da nossa indústria estava em exposição para uma audiência global.
Para
nós, o futuro vem na forma do Xbox One, um sistema projetado para ser o
melhor lugar para jogar games neste ano e pelos muitos anos adiante.
Como já faz parte do nosso legado com Xbox, projetamos o sistema para
tirar total vantagem dos avanços da tecnologia a fim de entregar uma
experiência inovadora em termos de controles e diversão. Imaginamos todo
um novo conjunto de benefícios, como maior mobilidade, compartilhamento
com a família e novas formas de testar e comprar jogos. Acreditamos nos
benefícios de um futuro digital, conectado. Desde
que revelamos nossos planos para o X
box One, meu time e eu ouvimos
diretamente de muitos de vocês, lemos seus comentários e escutamos seu
feedback. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade hoje para agradecer a
todos vocês pela ajuda em nos ajudar a reformar o futuro do Xbox One. Vocês
nos contaram o tanto que amam a flexibilidade que existe hoje com jogos
em disco. A possibilidade de emprestar, compartilhar e revender esses
jogos à vontade é de incrível importância para vocês. Também é
importante para vocês a liberdade de jogar offline, por quanto tempo
quiser, em qualquer lugar do mundo.
Então,
hoje estou anunciando as seguintes mudanças para o Xbox One e como você
pode jogar, compartilhar, emprestar e revender seus jogos exatamente da
mesma maneira que você faz hoje em dia com o Xbox 360. Veja o que isso
tudo significa:
. Uma conexão com a internet não vai ser exigida para jogar offline games de Xbox One -
Depois de uma ativação única com um novo Xbox One, você pode jogar
qualquer game em disco sem precisar conectar online novamente. Não há
exigência de conexão a cada 24 horas e você pode levar seu Xbox One para
onde quiser e jogar seus jogos, exatamente como no Xbox 360.
. Trocar, emprestar, revender, dar de presente e alugar jogos em disco do mesmo jeito que você faz hoje - Não haverá limitações para usar e compartilhar jogos, tudo vai funcionar da mesma maneira que no Xbox 360. Além
de comprar um disco de uma loja, você também pode fazer download de
games da Xbox Live no dia de lançamento. Caso você escolha fazer
download do game, você poderá jogá-lo offline do mesmo jeito que faz
hoje em dia. Jogos de Xbox One serão jogáveis em qualquer console Xbox
One – não haverá restrições regionais.
Essas
mudanças vão afetar algumas das situações que anunciamos anteriormente
sobre o Xbox One. O compartilhamento de jogos vai funcionar da mesma
maneira que hoje em dia, você simplesmente compartilha o disco. Jogos
adquiridos via download não poderão ser compartilhados ou revendidos.
Além disso, da mesma maneira que hoje em dia, jogar games em disco
exigirão ter o disco na bandeja de discos do console.
Aprecisamos
muito sua paixão, apoio e boa vontade de desafiar os pressupostos do
licenciamento digital e conectividade. Apesar de ainda acreditarmos que a
maioria das pessoas vai jogar games online e acessar a nuvem tanto para
jogos quanto entretenimento, daremos aos consumidores a escolha entre
conteúdo em mídia física e digital. Nós ouvimos e escutamos alto e claro
o comentário de que vocês querem o melhor dos dois mundos.
Obrigado
mais uma vez por seus comentários sinceros. Nossa equipe continua
comprometida a escutar, receber comentários e entregar um grande produto
no final deste ano.
É
preciso mudar para sobreviver, para a Microsoft ou era isto ou
simplesmente amargar o fracasso de vendas e o consequente e amargo
prejuízo. Mas ainda assim a imagem ficou muito arranhada, para melhorar a
situação a Microsoft terá que apresentar serviços e jogo exclusivos arrebatadores para finalmente ganhar o público.
Chegou a hora de conferir as dicas do
Tecmundo para deixar seu gadget ainda melhor. Ao longo da semana,
dezenas de aplicativos são testados na redação do Baixaki, e nós
selecionamos o que rolou de mais interessante para trazer para você. São
novidades e atualizações de peso. Vamos aos eleitos!
A primeira dica de hoje é Taskbar – Windows 8 Style,
um app de personalização para a homescreen do aparelho. Ele muda a
forma como você interage com o sistema operacional, adicionando uma
barra muito similar ao Menu Iniciar do Windows (disponível até a versão 7
do SO da Microsoft).
Através dela você pode acessar todos os
aplicativos instalados no dispositivo, além de atalhos para ativar e
desativar conexões sem fio. Taskbar – Windows 8 Style pode se adaptar à tela tanto na horizontal quanto na vertical, sem limitações de tamanho.
Floating Notifications é
uma ferramenta de notificações que também tem como objetivo
personalizar o sistema operacional e torná-lo ainda mais prático. A
ideia aqui é dar prioridade para aplicativos selecionados por você,
fazendo com que eles possam enviar notificações especiais.
Aqueles que têm a permissão não ficam
restritos à barra de notificações tradicional do Android — barra esta
que pode ser ocultada por vídeos e jogos em primeiro plano. Sendo assim,
você sempre vai receber avisos dos aplicativos mais importantes, como
mensagens, ligações perdidas e emails.
A semana que passou foi marcada pelo Dia dos Namorados, mas se você ainda não tem ninguém para comemorar a data, Duego é um aplicativo que pode ser de grande ajuda. Ele foi desenvolvido para ajudar você a conhecer novas pessoas.
Ele é uma rede social misturada com
bate-papo, e você pode se cadastrar através de seu perfil no Facebook.
Ele traz filtros que são capazes de selecionar contatos para que você
possa interagir, utilizando suas fotografias como cartão de visitas. O
aplicativo é muito interessante e está disponível totalmente em
português — uma forma diferente de começar novos relacionamentos.
Para manter sua vida organizada, o Tecmundo indica o download de Business Tasks Beta.
Este aplicativo é capaz de sincronizar informações com o Google Tasks e
com o serviço Toodledo. Dessa forma, você pode gerenciar todos os seus
afazeres em uma interface prática e moderna.
A ideia é centralizar o conteúdo e
tornar mais eficiente a marcação de tarefas realizadas e de novos
objetivos. Dessa forma, você pode acessar o conteúdo de onde estiver,
através de seu gadget. O visual bonito, as variadas possibilidades de
organização e visualização personalizável são os destaques deste
aplicativo.
O primeiro jogo do Melhores Apps de hoje é Rage of the Gladiator.
Esse game de ação vai colocar você dentro de uma enorme arena romana,
para lutar como um verdadeiro gladiador. A única maneira de se sair
vencedor é matando seu oponente.
Além de armas convencionais, você
precisa enfrentar raios e algumas criaturas mitológicas perigosas. O
game se destaca por trazer um visual incrível, enredo eletrizante,
excelentes efeitos visuais e trilha sonora que complementa perfeitamente
a jogatina.
Explorar tumbas antigas em busca de tesouros: este é o enredo por trás de Icy Tower 2 Temple Jump,
um joguinho casual muito divertido. Você deve controlar o personagem
principal através das plataformas flutuantes, movimentando o aparelho de
um lado para o outro para direcionar seus movimentos.
O game se destaca por sua jogabilidade
simplificada, controles intuitivos e um visual muito bonito que é
combinado com sons alegres e empolgantes. Além disso, você ainda conta
com uma loja virtual para comprar acessórios que deixam as partidas
ainda mais envolventes.
A próxima dica é um jogo de raciocínio que exige pensamento estratégico. Em Bomblast, seu objetivo é ajudar o protagonista a alcançar todas as estrelas do cenário e chegar até a saída são e salvo.
Para isso, é preciso realizar explosões
cuidadosamente pensadas, alterando a intensidade de cada uma delas para
chegar ao ponto final. O jogo traz um estilo muito original e
inteligente, combinado com excelente interface.
Se você gosta de animações, já sabe que a continuação de “Monstros S.A.” chegou aos cinemas. Monsters U: Catch Archie é o joguinho oficial de “Monsters University”, com os amados personagens da série em uma grande aventura.
Aqui você deve ajudar Mike a capturar o
mascote do campus da universidade, superando todos os obstáculos que
aparecem em sua frente. O estilo do game é muito similar ao sucesso
Temple Run, com movimentos rápidos, que exigem total atenção do jogador.
Em Rescue Me – The Adventures,
você é um gigante que tenta salvar os personagens na tela, se
aproveitando de seu tamanho para levá-los a um local seguro. O mais
interessante é que o jogo está em primeira pessoa, o que significa que
seu dedo parece na tela quase que em tamanho real.
São 25 fases diferentes para superar,
resgatando as pessoas do risco de desabamento. A jogatina se mostrou
muito original e divertida, com bons gráficos e nível de dificuldade
desafiador, que mantém você ligado na disputa o tempo todo.
Meu Malvado Favorito (em
inglês, Despicable Me) é outro joguinho inspirado em um sucesso de
bilheteria no cinema que aparece no Melhores Apps de hoje. Sua missão é
guiar um divertido Minion pela base secreta do ex-supervilão Gru.
Você entra na aventura em busca do
prêmio de Minion do ano, tentando impressionar seu chefe. Para isso,
deslize o dedo na direção desejada, guiando o personagem por diversos
obstáculos, coletando power-ups e passeando por gráficos de alta
qualidade.
Para quem curte jogos no estilo do popular Angry Birds, uma boa dica de download é Flying Fox, um game gratuito e divertido! Você deve caçar galinhas com a ajuda de uma raposa voadora.
Para isso, utilize sua mira e tente
levá-las ao céu, completando sua tarefa. Assim, você pode alimentar a
raposa e salvar o dia. O nível do desafio é alto e aumenta gradualmente,
mantendo você ligado no jogo para tentar resolver todos os puzzles que
exigem raciocínio e movimentos precisos.
Shooting Showdown é
o jogo que fecha o Melhores Apps dessa semana. Quem gosta de jogos de
tiro tem aqui uma excelente opção de download. Você vai encontrar
cenários realistas e armas de tirar o fôlego.
Você pode disputar partidas online e
seus sucessos são revertidos em créditos que podem ser utilizados para
comprar armas ainda mais potentes. A jogabilidade superafiada e os
gráficos bem trabalhados são os grandes destaques deste aplicativo.
Quando se fala sobre “comunidade virtual”, logo uma ideia surge à mente:
estamos todos conectados – ou pelo menos grande parte do mundo faz
parte dessa larga “aldeia global”… Engana-se, contudo, quem pensa assim.
Hoje, pelo menos dois terços de toda população mundial não contam com
acesso à internet – e o projeto “Loon”, desenvolvido pela Google,
pretende revolucionar esse cenário, distribuindo internet por meio de
balões de ar quente que flutuarão a 20 km do solo (na estratosfera).
“Essa
parece uma daquelas ideias saídas diretamente dos domínios da ficção!”,
pode até pensar um ou outro leitor mais cético. Fato é que o projeto já
está sendo desenvolvido, tem sido testado e continua recebendo
incentivos de cientistas e entusiastas de tecnologia. “O projeto Loon é a
ideia de que podemos criar um sistema de distribuição de internet
usando balões de ar quente a 20 km de altura, dando ao mundo todo acesso
à web”, diz Rich DeVaul, arquiteto-chefe do projeto Loon.
Balões flutuando por todo o globo
Conforme se pode notar ao assistir o
vídeo postado acima, os balões flutuarão na faixa da estratosfera –
ficando a uma altura pelo menos duas vezes mais elevada à utilizada por
aviões e bastante afastada também das áreas em que ocorrem os fenômenos
climáticos. Correntes específicas de ar, que não contam com grandes
variações, serão responsáveis por carregar as centrais flutuantes de
distribuição de internet.
Atualmente, um projeto piloto está sendo
desenvolvido na Nova Zelândia. Por lá, cerca de 50 testes já foram
realizados. Cada bola voadora tem 15 metros de diâmetro, é composta por
uma liga de polietileno e pesa, em média, 10 kg. Os sistemas de
distribuição de internet via WiFi é alimentado por energia solar e todos
os balões são capazes de criar uma frota – uma vez mais próximos uns
dos outros, a intensidade e qualidade do sinal são otimizadas.
Os balões, entretanto, não vão funcionar
como servidores. Em vez disso, eles vão se comunicar com antenas
cravadas no solo capazes de captar e emitir sinais aos balões – criando,
assim, um tipo de “network em teia”.
Cientistas executam testes na Nova Zelândia. (Fonte da imagem: Reprodução/Google)
Até o momento, não há previsão para a
finalização e plena execução do projeto. Mas, a julgar pelos resultados
exibidos pelos vídeos – e considerando também a convicção dos cientistas
envolvidos no projeto –, parece que o Loon tem fortes chances de ser
emplacado pela Google logo nos próximos anos.
Rumores começam à surgir em volta do provável lançamento de um Smartphone da Nokia
com câmera de 41 megapixels, é isso mesmo, não escrevi errado, será
toda essa quantidade de resolução para um aparelho destinado à fazer e
receber ligações e outras "coisinhas" mais, algumas fotos foram
divulgadas na internet , resta saber se realmente elas são verdadeiras. O provável lançamento já tem nome, é o Lumia EOS, mas ainda não foi confirmado pela Nokia. O dispositivo chama atenção pela câmera de 41 megapixels com PureView,
essa tecnologia foi desenvolvida pela empresa sobe o "super-pixels",
recurso que combina milhares de outros pixels em um só, ao tirar uma
foto com o zoom ativado a imagem não sofre perda de pixelização,
tornando-a mais visível. Além disso a câmera terá lentes Carl Zeiss e flash Xenom.
Só lembrando que o PureView não é novidade nos aparelhos da Nokia, os modelos: Nokia 808 (não foi muito aceito pelo público por rodar o Symbian sistema móvel que deixou de ser usado pela Nokia nos seus Smartphones) já vinha com essa tecnologia e também com câmera de 41 megapixels, e o Lumia 920 tem câmera de 8.7 megapixels com PureView.
Mas muita quantidade de megapixels não
quer dizer que as imagens sairão perfeitas, e sim o conjunto de
componentes empregados na câmera e o sensor capaz de capturar a luz,
deixando as imagens com mais qualidade.
Segundo os sites que divulgaram as fotos e os detalhes sobre o Lumia EOS, o dispositivo terá tela OLED com
resolução de 1280 por 768 pixels, carcaça de policarbonato de várias
cores, 32GB de armazenamento interno sem slot para cartão microSD e rodará Windows Phone 8.
Tudo indica que as fotos que vazaram são verdadeiras, até na linha de produção ele foi flagrado, o Lumia EOS provavelmente será o novo Smartphone da Nokia, vamos aguardar.
Transforme o seu Smartphone em um scanner, sem fios, sem custo e o melhor, sem gasto de energia.
Um scanner normal ocupa muito espaço. Como digitalizar documentos de
forma rápida, fácil e sem adquirir um trambolho para o escritório? Isso
sem falar nas atualizações e no consumo de energia do aparelho. Foi a
partir dessa ideia que surgiu o Scanbox – uma caixa que transforma seu
smartphone em um scanner.
Através de um orifício para a câmera do celular, o documento é
fotografado dentro da caixa, resultando em digitalizações de alta
qualidade.
A
caixa da foto parece do mesmo tamanho de um scanner tradicional. Quando
está montada, ela realmente é mais espaçosa. Mas o design inovador da
Scanbox permite que você simplesmente dobre a caixa quando terminar de
usá-la. E o resultado é que ela pode ser dobrada até ficar em forma
completamente plana.
Quem quiser pode comprar por $34,95 cerca de R$74,00, no site Scanbox.
41 megapixels movidos a Windows Phone 8? É o que parece. (Fonte da imagem: Reprodução/WPDang)
De acordo com fontes ditas “confiáveis” do site Windows Phone
Central, a Nokia deve lançar em breve uma versão do seu 808 PureView
movida a Windows Phone. Bem, o que poderia aquecer ainda mais as coisas?
Como sempre, algumas imagens vazadas na internet. A imagem acima (e as
demais) foram recentemente veiculadas no site chinês WPDang e, a julgar pelas características, podem mesmo ser do renovado 808.
De fato, o aparelho das imagens lembra muito um Lumia, enquanto o enorme sensor de câmera
reforça a ideia de um novo PureView. Afinal, mesmo o original — movido
pelo controverso Symbian — acabou chamando bastante atenção por sua
capacidade de registrar fotos enormes, com 41 megapixels.
Entradas na parte posterior sugerem possibilidade de carregamento wireless. (Fonte da imagem: Reprodução/WPDang)
Ademais, a parte traseira do aparelho parece conter entradas para
dispositivos de carregamento sem fio — enquanto a estrutura de
policarbonato certamente lembra muito outros aparelhos da Nokia.
O primeiro de “muitos anúncios”?
Embora seja realmente difícil atestar a veracidade das imagens, vale
lembrar que o Lumia 925 mostrou a cara pela primeira vez de uma forma
muito semelhante — pouco tempo antes do seu lançamento, de fato. Além
disso, embora a Nokia pareça particularmente interessada em carcaças de
alumínio, vale lembrar que, há não muito tempo, a companhia prometeu um
período “cheio de anúncios”.
O primeiro de uma nova família? (Fonte da imagem: Reprodução/WPDang)
Ademais, vale lembrar que já há quem considere que a Nokia tem uma
nova família de smartphones no forno. Isso por conta do codinome adotado
para o projeto: “EOS” — referência à deusa grega que personifica o
amanhecer. Ademais, a mesma fonte ainda apareceu com o que devem ser as
configurações do primeiro passo da nova linha:
Câmera de 41 megapixels com flash Xenon;
Nokia Pro Camera;
32 GB de armazenamento interno;
Tela OLED de 1280x768 (HD);
Windows Phone 8 (versão 8.0.10322.71);
Rádio FM;
Carcaça de policarbonato;
Cor amarela;
Sem suporte para cartão SD;
Cerca de 1 milímetro mais fino do que o Lumia 920.
Uma decisão do júri federal dos EUA determinou que o Google terá de compartilhar informações secretas de usuários com o FBI.
A juíza Susan Illston, de São Francisco, EUA, negou os pedidos da
companhia americana para modificar ou descartar 19 Cartas de Segurança
Nacional, nas quais a polícia norte-americana solicita dados eletrônicos
de usuários. A decisão é de 20 de maio, mas foi publicada apenas na
última sexta-feira, 31.
Em casos anteriores a mesma juíza havia declarado que tal tipo de
solicitação era anticonstitucional. Em março, Illston afirmou que as
Cartas “representam um perigo muito grande à liberdade, que está sendo
restringida desnecessariamente”.
Kurt Opsah, advogada da Electronic Frontier Foundation,
que milita pelos direitos cibernéticos, disse que estava “desapontada
com o fato de que a mesma jupiza que declarou as cartas
anticonstitucionais agora concorda com elas”.
FBI não precisa de autorização para ler e-mails privados
Toda a comunicação digital feita nos Estados Unidos tem de estar à
disposição de agências de investigação sem a necessidade de mandados -
incluindo e-mails, mensagens do Facebook, tweets... Pelo menos é esta a
posição do FBI e do Departamento de Justiça do país.
Documento interno obtido pela American Civil Liberties Union (ACLU)
revelara que o pensamento dos órgãos está em linha com o do governo da
Índia, que lançou um sistema de monitoramento para vigiar os passos
digitais da população (veja aqui).
O Guia de Investigações e Operações Domésticas (DIOG) do FBI, publicado
ano passado, afirma, por exemplo, que no caso dos e-mails os agentes só
precisam de mandados quando as mensagens tiverem menos de 180 dias
(disponível aqui, em PDF).
É o padrão estabelecido em âmbito federal pela Lei de Privacidade em
Comunicações Eletrônicas (ECPA), de 1986, que muitos críticos dizem
estar obsoleta, conforme noticiado pelo Mashable.
Em 2010, a Sexta Corte de Apelações, em Ohio, decidiu que o mandado é
necessário em qualquer situação. Tecnicamente, o parecer só vale nos
quatro estados abrangidos pelo Sexto Circuito, mas companhias como o Google usam-no para questionar autoridades sempre que lhes é pedido acesso a informações dos clientes.
O problema é que nos EUA, em termos legislativos, é praticamente cada
um por si. Em Nova York, uma procuradoria decidiu que é possível obter
informações sem mandado; outro procurador, este em Illinois, segue o
parecer de Ohio de que o mandado é necessário.
Você já aprendeu HTML, Flash, CSS,
edição de imagens, etc. Com base nisso, montou um site, colocou textos,
fotos e animações. Mas ainda falta uma etapa importantíssima: como
publicá-lo na internet? aqui está o blogleonardo.com Para te ajudar
nesta tarefa, este artigo mostrará a diferença entre domínio e
hospedagem, e o que você precisa saber na hora de escolher um lugar para
disponibilizar sua página ao mundo.
Hospedagem
Hospedagem (host, em inglês) é
um, basicamente, um serviço que você contrata para publicar o seu site.
Há planos de hospedagem pagos e gratuitos, mas o primeiro tipo
geralmente oferece muito mais recursos que o segundo. Hosts grátis, além
de limitados em vários aspectos, muitas vezes exibem banners ou barras
com publicidade, que inclusive podem desalinhar o layout do site ou
mesmo incomodar o visitante. Por isso, na maioria dos casos, o ideal é
contratar um serviço de hospedagem pago.
Na hora de escolher um plano, você deve analisar alguns detalhes:
Espaço em disco: sempre
escolha um plano que oferece mais espaço do que o seu site realmente
ocupa. Algumas ferramentas, como estatísticas e e-mail próprio, também
podem ocupar espaço, e sempre deve haver uma precaução caso o site mude
de layout ou aumente seu conteúdo;
Banda ou tráfego mensal:
além do espaço em disco que o site ocupa, alguns planos de hospedagem
também limitam o tráfego mensal do seu site. Quanto mais visitas um site
tiver, mais tráfego ele gerará, portanto é essencial adquirir um plano
com a banda “folgada”. Nunca se sabe quando pode haver um pico de
visitas no site, e é muito desagradável encontrar uma página fora do ar
porque o domínio já ultrapassou sua cota mensal de tráfego;
Redirecionamento: também chamado de alias,
o redirecionamento é uma “máscara” usada em endereços de site e
domínios para apontar para outro endereço. Por exemplo, eu posso criar o
e-mail exemplo@gmail.com – gratuito no Gmail – e no painel de controle da hospedagem do meu domínio configurar um redirecionamento deste endereço para exemplo@exemplo.net.
Assim, quando alguém me enviar uma mensagem no primeiro e-mail, eu
receberei no segundo sem gastar banda da minha hospedagem. Da mesma
maneira, você pode fazer o redirecionamento de domínios. Por exemplo, o
endereço fotos.blogleonardo.com pode apontar para radioimini.blogspot.com, um endereço fora do meu site. Você ainda pode apontar um subdomínio para um endereço dentro do próprio site, como imini.blogleonardo.com apontando para www.blogleonardo.com/imini;
Painel de Controle:
hoje em dia, a grande maioria dos planos de hospedagem oferece este
recurso. Por meio do painel de controle você tem acesso a todas as
ferramentas que a sua hospedagem oferece, desfrutando de todas elas sem
precisar pedir liberação ao suporte técnico. Acesso às estatísticas do
site, criação de contas de e-mail, gerenciamento de alias e instalação
de recursos adicionais são exemplos do que você pode encontrar nos
painéis de controle mais comuns do mercado;
Estatísticas:
embora existam ótimos serviços gratuitos de estatísticas, praticamente
todos os hosts do mercado oferecem este tipo de ferramenta. É muito
importante acompanhar com frequência informações como navegadores e
sistemas operacionais que os usuários usam (para poder adequar seu site
ao maior número de visitantes possível), palavras-chave utilizadas para chegar até ele e links em sites de terceiros que os visitantes clicaram para chegar até você.
Se você vai publicar um portfólio, site
de profissional liberal, serviço ou empresa, vale a pena investir em um
plano de hospedagem pago, para ter a segurança de ter o seu site o tempo
todo no ar (ou, pelo menos, quase o tempo todo), além de não estragar o
seu layout com banners e barras típicas de hospedagens grátis.
Mas, se você estiver publicando um site
pessoal ou para testes, a hospedagem gratuita pode ser uma boa opção. O
importante é conhecer outros sites que já usam o mesmo serviço, para
avaliar até que ponto as propagandas influenciam na visualização do
trabalho, e se o serviço não sai do ar constantemente. Ferramentas
adicionais como estatísticas, como já foi dito, podem ser encontradas
gratuitamente e instaladas à parte, caso o host não ofereça este
serviço.
Domínio
Em poucas palavras, o domínio é o nome
que compõe o endereço do site. Você vai adquirir, isto é, registrar um
domínio – final .com, .net, .org ou .com.br por exemplo – pelo período
mínimo de um ano. Se daqui a doze meses sua anuidade não for renovada, o
domínio ficará disponível para outra pessoa ou empresa registrar.
Também é possível contar com a opção de registrar ou renovar o domínio a
cada dois anos ou mais.
Para adquirir um domínio .com.br (ou
outros com terminação .br), você deve possuir um CNPJ (empresa) ou CPF
(pessoa física) e efetuar a compra pelo site registro.br.
Já para domínios internacionais,
isto é, que terminam em .com, .net, .org, .info e outros, você não
precisa de nenhum documento. Procure no Google por “registro de domínio”
ou informe-se com conhecidos quais empresas de registro de domínios
internacionais eles recomendam – com a instabilidade do dólar, vale a
pena pesquisar em várias empresas porque os preços variam bastante. O
blogleonardo.com recomenda a Super Domínios.
Depois de completar o registro do
domínio, você precisará de um endereço de DNS (Isso lhe é fornecido pela
empresa de hospedagem que você contratar). O DNS geralmente é fornecido
pela empresa de host. Posteriormente, basta você inserir essa
informação no painel do serviço onde você registrou o domínio. Se você
contratar hospedagem e registro de domínio pela mesma empresa,
normalmente a configuração de DNS será feita automaticamente.
Perceba que, da mesma maneira que é recomendável procurar uma hospedagem paga para sites profissionais,
o investimento em um endereço próprio – custando, em média, 30 reais
por ano – mostra preocupação e profissionalismo com o site que foi
desenvolvido. Domínios e redirecionamentos gratuitos muitas vezes dão a
impressão de que o conteúdo do site “não compensa os gastos” com um
endereço próprio, o que, muitas vezes, é imperdoável para empresas,
serviços ou profissionais que buscam se estabelecer no mercado.
Finalizando
Para finalizar, Eu recomendo duas de hospedagem e registro de domínios.
Se você registrar o seu domínio na empresa Super Domínio e não o hospedar com eles, basta solicitar que ele vam fazer a configuração dos seus DNS’s. Por exemplo, você registrou o seu domínio na Super Domínios e o hospedou na Fábio Host, a Empresa Fabio Host vai te fornecer os DNS’s. Você que agora já está com seus DNS’s em mãos, entra em contato com a Empresa Super Domínios
para eles possam configurar os DNS’s no seu domínio. só assim os
internautas poderam visualizar seu site no endereço que você registrou.
Quando você for assistir ao filme “Star Trek: Além da Escuridão”,
que estreia em junho nos cinemas brasileiros, repare em algumas cenas
que mostram alguns torpedos sendo colocados à bordo da espaçonave
Enterprise.
O cenário em que essas imagens foram gravadas é o National Ignition
Facility (NIF), localizado na Califórnia, uma das instituições com maior
prestígio na comunidade científica no mundo. O local abriga aquele que
hoje pode ser considerado o laser mais poderoso do planeta Terra.
Mais quente do que o Sol
Ao menos 60 vezes mais poderoso do que qualquer outro laser criado
até hoje, a novidade que está sendo desenvolvida pela equipe do NIF pode
ser considerada o maior instrumento óptico já construído no planeta.
Ele conta com cerca de 7,5 mil lâmpadas de flash e mais de 97
quilômetros de espelhos e fibras ópticas.
Para entrar em funcionamento, o dispositivo gera um pulso de fótons
de baixa energia, usando fibra óptica de laser. O pulso é subdivido em
192 feixes, que são amplificados e transportados pelos cabos de fibra
óptica. Em seguida, poderosas lâmpadas brancas de laser são utilizadas
para energizar folhas de neodímio impregnadas com uma camada de fosfato.
O resultado desse bombardeio energiza os elétrons nos átomos de
neodímio. Ao serem amplificados, os elétrons voltam ao seu estado
fundamental e, nesse processo, mais fótons são lançados. Os novos fótons
colidem uns com os outros, vibrando juntos e criando uma onda que viaja
em direção única.
Técnico realiza manutenção em equipamento do NIF. (Fonte da imagem: Reprodução/NIF)
Um dispositivo óptico que funciona como um espelho amplifica esse
processo, fazendo com que essas ondas viajem continuamente em um esquema
de vai e volta. O processo gera feixes de até 20 joules de energia. O
poder dos 192 feixes atinge o alvo, de 5 milímetros, viajando 1,5 mil
metros em 4,5 microssegundos, a uma temperatura de 100 milhões de graus
Celsius – o que equivale a mais de seis vezes a temperatura do núcleo do
Sol.
Geração de energia
“O NIF está se tornando tudo aquilo que os cientistas que o
conceberam planejaram há duas décadas”, explica Edward Moses, diretor do
NIF. Caso o instituto obtenha avanços em suas pesquisas, os benefícios
para a humanidade podem ser imensos, entre eles a geração de energia
partir da fusão a laser, uma energia completamente limpa.
Contudo, há quem defenda que o trabalho realizado no NIF é perigoso
demais – e caro pelos avanços conseguidos até agora. Mesmo entre os
pesquisadores do instituto não há consenso entre as metodologias
adotadas no trabalho e, embora a experimentação seja o único caminho
para novas descobertas nesse campo, alguns cientistas temem que a
tecnologia possa servir para a fabricação de poderosíssimas armas laser.
Em resumo: os resultados da fusão a laser podem transformar o mundo
em um lugar muito melhor ou, infelizmente, destruí-lo de uma vez por
todas. Resta saber de que maneira as pesquisas vão caminhar e de que
forma a tecnologia será utilizada caso seja possível chegar a resultados
positivos.
Com apenas 18 anos, a jovem americana Eesha Khare
conseguiu desenvolver um novo sistema de armazenamento de energia que
permite um recarregamento completo num período entre 20 e 30 segundos.
Eesha Khare desenvolveu sistema que pode revolucionar celulares
A tecnologia é importante porque pode abrir
caminho para a fabricação de celulares com baterias recarregáveis
rapidamente, evitando um dos maiores transtornos em relação a esses
aparelhos na atualidade.
Além de recarregar em segundos, o
sistema de armazenamento de Eesha Khare pode manter uma grande
quantidade de energia num pequeno espaço e conservar essa energia por um
longo período.
A invenção rendeu a Eesha o prêmio
de US$ 50 mil (cerca de R$ 100 mil) da Fundação para Jovens Cientistas
na Feira Internacional de Ciência e Engenharia da Intel, realizada nos
Estados Unidos.
Durabilidade
O sistema tem uma durabilidade de 10 mil ciclos de carga e recarga, mais do que baterias normais conseguem suportar.
"A bateria do meu celular sempre morre", disse
Eesha a emissora de TV americana NBC, sobre a fonte de inspiração para a
sua invenção.
Ela explicou que foi justamente a evolução dos celulares a fizeram se interessar pela nanoquímica.
Até agora a tecnologia só foi testada para
acender uma lâmpada de LED, mas Aashe quer agora adaptá-la para uso em
celulares e outros aparelhos portáteis.
Outra possível aplicação futura seria em
veículos elétricos, nos quais a tecnologia garantiria a eles mais
autonomia entre reabastecimentos.
Astronautas que viajassem para Marte
poderiam ser bombardeados com muito mais radiação do que seu corpo
receberia durante um ano inteiro de tomografias semanais, disseram
especialistas nesta quinta-feira (30). De acordo com estudo, a
quantidade seria suficiente para aumentar o risco de desenvolvimento de
um câncer em cerca de 3%, mas a pesquisa alerta que ainda há muitas
incertezas acerca dos efeitos da exposição humana a ambiente espacial.
A Agência Espacial Americana (Nasa) tem o objetivo de enviar, em meados
de 2030, um voo tripulado para orbitar o planeta vermelho. Grifes de
vestuário, como Inspiration Mars, criada pelo engenheiro da Nasa que se
tornou turista espacial, Dennis Tito, já está recrutando voluntários.
Existem esforços prévios para aferir os riscos de radiação para os
futuros viajantes de Marte, mas a melhor estimativa vem da missão
espacial Curiosity, promovida pela Nasa. Em 2011, um sensor de radiação
foi inserido no interior de uma nave com o objetivo de fazer leituras da
radiação durante os oito meses e meio da cruzada ao planeta.
Astronauta Clay Anderson fora da Estação Espacial Internacional.
Pesquisadores estudam os efeitos da radiação do espaço no homem (Foto:
AP/Nasa)
Por meio dos dados colhidos pelo sensor, cientistas calcularam o quanto
viajantes espaciais se expõem à radiação durante uma rápida viagem de
seis meses em uma nave em condições similares. Ida e volta: cerca de 662
milisieverts (unidade que mede doses de radiação). Esse é um montante
considerável, tendo em vista que muitas agências espaciais
internacionais limitam a dosagem de radiação acumulada no espaço a 1.000
milisieverts. A estimativa não inclui o tempo gasto na superfície de
Marte.
O número é similar àquele conseguido por meio de uma tomografia de
corpo inteiro realizada a cada cinco ou seis dias, informa o líder da
pesquisa, Cary Zeitlin, do Southwest Research Institute, do Colorado.
A análise integra a edição de sexta-feira da revista Science. A
quantidade de radiação não parece mudar a não ser que seja possível
acelerar a viagem interplanetária, explicam os especialistas.
As doses de radiação em uma viagem a Marte seriam mais altas do que as
enfrentadas normalmente pelos membros da tripulação da Estação Especial
Internacional, algo em torno de 200 milisieverts por ano. Em contrapartida, as pessoas na Terra são comumente expostas a cerca de 3 milisieverts por ano.
A missão Curiosity voou por Marte durante o período de baixa a moderada
atividade solar. Desde que pousou no planeta vermelho, no ano passado, a
missão rastreou a radiação ao longo da superfície. A nave mostrou as
mais claras evidências de que já existiu água em Marte.
Com orientação, incentivo e liberdade na dose
certa, os pais podem ajudar as crianças e os adolescentes a lidar bem
com a tecnologia
NATÁLIA SPINACÉ
Em 1966, aos 11 anos, o jovem Bill Gates começou a dar trabalho a seus
pais. Ao contrário de seus colegas, para quem os computadores eram
instrumentos quase desconhecidos, ele demonstrava um interesse incomum
por software. Preocupados, seus pais o levaram a um terapeuta. Ele
aconselhou o casal a dar liberdade ao filho e a incentivar seu dom. A
decisão levou o garoto a se tornar uma figura fundamental na história da tecnologia
e um dos homens mais ricos do mundo. “Com a liberdade, ele foi capaz de
desenvolver aquele que se tornaria seu interesse de toda a vida”, disse
o pai, Bill Gates Sr.
Da mesma forma que os bons pais do passado incentivavam seus filhos a
criar o hábito da leitura para prepará-los para a vida, os bons pais de
hoje têm de criar filhos que naveguem com maestria pelo universo
digital.
Mais de 50 anos depois da primeira sessão de terapia de Bill Gates, o
dilema de sua família deixou de ser uma exceção. A tecnologia tornou-se
um elemento cotidiano da infância. Da mesma forma que os bons pais do
passado incentivavam seus filhos a criar o hábito da leitura para
prepará-los para a vida, os bons pais de hoje têm de criar filhos que
naveguem com maestria pelo universo digital. A tarefa é delicada. É
necessário lidar com obstáculos desconhecidos para os pais das gerações
anteriores, como o bullying virtual ou criminosos que usam a tecnologia
para se aproximar de vítimas. É difícil não ficar chocado com exemplos
como a canadense Amanda Todd, de 15 anos. Ela se enforcou em outubro do
ano passado, depois de passar três anos sendo perseguida na internet por um estranho que a convenceu a tirar fotos íntimas.
Diante de notícias como essa, muitos pais se veem no mesmo dilema
vivido pelo pai de Bill Gates. Dar liberdade total às crianças e aos
adolescentes na internet pode ajudá-los a lidar melhor com a tecnologia,
mas também os põe em perigo. Controlar e reprimir o interesse dos
filhos pelo universo digital pode prejudicar muito seu futuro num mundo
em que a tecnologia é tão importante – e ainda há o risco de podar, no
berço, um futuro talento para a computação.
Desde o nascimento de seu primeiro filho, a pesquisadora americana Lynn
Schofield Clark, doutora em novas mídias pela Universidade de Denver,
se dedica a estudar a melhor maneira de orientar o uso da tecnologia na
infância. Em 2009, quando seus filhos Jonathan (hoje com 11 anos) e
Allison (9) já tinham idade suficiente para se interessar por
computadores, ela criou um blog em que reunia estudos e dicas sobre a
melhor maneira de apresentar a tecnologia a uma criança e de controlar o
uso da internet e celulares. Os textos, reunidos no blog durante quatro
anos, resultaram no livro The parent app (O aplicativo dos pais).
Lynn afirma que a liberdade total que o jovem Gates teve para usar
computadores não é mais viável. Mas deve ser substituída por uma vida
digital compartilhada por toda a família. Segundo ela, pais e filhos
devem ter frequentes conversas sobre tecnologia, incluindo temas
polêmicos, como sites violentos ou pornográficos. “Não se trata de
largar uma criança por horas e horas na frente de um computador, fazendo
o que bem entende, mas de incentivá-la da maneira correta e de mostrar o
que aquilo pode ter de útil”, diz Lynn.
Em sua pesquisa, Lynn entrevistou 134 famílias para entender o
relacionamento de pais e filhos com a tecnologia. No lado dos pais,
observou se eles criavam limites para os filhos e se conversavam com as
crianças sobre o conteúdo acessado. No lado dos filhos, estudou a reação
aos estímulos tecnológicos e ao tipo de educação dada pelos pais.
Depois de analisar os resultados, concluiu que as famílias se dividiam
em quatro tipos possíveis em relação ao uso da tecnologia: restritiva,
compartilhada, ativa e de aprendizagem participativa.
Na família restritiva, os pais decidem o que pode ser acessado, o tempo
de uso dos equipamentos e os jogos adequados. Na compartilhada, os pais
usam a internet e jogam com os filhos, mas não conversam sobre o
conteúdo. Na ativa, há conversa e orientação, mas os pais não se
envolvem nas atividades dos filhos. Alertam sobre os perigos de um game
violento, mas não se interessam em jogar games
considerados adequados. Na família de aprendizagem participativa, pai e
mãe usam jogos, internet e aplicativos como uma maneira de ensinar e
aprender com os filhos. São os pais que usam a internet para ajudar o
filho a fazer pesquisas ou que sentam ao lado da criança enquanto ela
está no computador para aprender um novo jogo. Para Lynn, a aprendizagem
participativa é o modelo ideal para a família na era digital. “Esse
tipo de mediação é o único que proporciona uma troca real de informações
entre pais e filhos.” Nas famílias que interagem dessa maneira, as
crianças e os adolescentes aprendem mais com a tecnologia.
A psicopedagoga Patrícia Costa, de 41 anos, e o administrador Luis
Cláudio da Silva Costa, de 44, usaram esse tipo de interação para educar
o filho Rafael, de 14 anos. A paixão dele por tecnologia começou cedo.
“Desde os 6 anos, eu desmontava aparelhos para ver como funcionavam por
dentro”, diz. Seus pais nunca impuseram regras rígidas, mas fizeram
questão de entender o universo em que ele estava entrando. Patrícia, que
não usava nem e-mail, começou a pesquisar sobre aplicativos para poder
conversar com o filho e orientá-lo. “Senti que apenas vigiar e proibir
não seria suficiente”, diz. Aos 12 anos, Rafael programou sozinho seu
primeiro aplicativo para iPhone. O hobby adolescente virou um emprego
precoce. Hoje, ele divide seu tempo entre o colégio e o trabalho de
desenvolver programas. Também dá palestras sobre tecnologia para pessoas
com a idade de sua mãe.
Decisões como a de Patrícia dividem a opinião de pesquisadores. Não há
dúvida de que o diálogo e a orientação são fundamentais na relação entre
pais, filhos e o mundo digital. Mas muitos não recomendariam dar tanta
liberdade a uma criança de 6 anos. O pesquisador David Dutwin, da
Universidade da Pensilvânia, autor do livro Unplug your kids (Desconecte seus filhos),
afirma que a liberdade deve ser dada gradualmente, a partir do momento
em que os filhos chegam à pré-adolescência. Crianças de até 9 anos, diz
ele, precisam de um controle maior. Até essa idade, as regras e os
limites sobre o acesso à internet e aos jogos devem ser rigorosos. À
medida que a idade aumenta, a liberdade e a confiança devem ser maiores,
e as conversas sobre o assunto, mais explicativas. “É preciso
conversar, sem meias palavras, sobre os perigos da internet e dos
jogos”, afirma Dutwin. “Um pré-adolescente tem maturidade suficiente
para entender.”
Foi essa a estratégia usada pela psicóloga Luciana Cavalliere
Franceschi, de 49 anos, com o filho Pedro, de 16. Ele começou a
programar aos 8 anos. Aos 15, ficou famoso na internet por criar,
sozinho, um sistema para que o iPhone entendesse comandos de voz em
português. Hoje, ele trabalha para uma empresa de serviços digitais.
“Quando comecei a passar muito tempo no computador, minha mãe ficou
preocupada”, diz Pedro. “Ela não me podava com regras rígidas, mas me
incentivava a fazer outras coisas e a ter responsabilidade com todas as
minhas tarefas, não só as que envolviam o computador.” No início,
Luciana fez questão de estabelecer horários fixos para o filho dormir e
fazer o dever de casa. Também o incentivou a fazer natação e a jogar
futebol, para conviver com pessoas da mesma idade e se exercitar. O
computador ficava numa área comum da casa, para que a mãe pudesse ficar
de olho no que o filho fazia. O monitoramento constante permitiu que ela
acompanhasse o progresso e descobrisse o momento certo para relaxar os
limites. “Com o tempo, percebi que aquilo que ele fazia não era uma
brincadeira ou perda de tempo”, diz Luciana. “À medida que ele foi
crescendo, fui dando mais liberdade.”
Ficar atento ao grau de interesse que a criança ou o adolescente
demonstra é importante para garantir que o uso da tecnologia seja
estimulante. Se a habilidade com computadores for acima da média, os
pais devem ser ainda mais cautelosos para não frustrar o filho ou
impedir que seu talento se desenvolva. Jovens com alto desempenho
apresentam algumas características em comum: são extremamente
concentrados, conseguem aprender sozinhos, têm boa memória e costumam
desprezar aquilo que não lhes desperta interesse. “A preocupação nesses
casos é que, se não houver limite, o adolescente pode ficar bitolado,
passar o dia na frente do computador e não desenvolver outras
habilidades fundamentais”, afirma a psicóloga Cristina Colavite,
especialista no atendimento a jovens com altas habilidades. “É preciso
estimular a vida social e o interesse por outros assuntos, mas sem
deixar de incentivar essa habilidade específica, que pode render belos
frutos profissionais e pessoais.”
Ficar muito tempo diante do computador nem sempre significa descuidar
da vida social. “Foi por meio dos games que conheci pessoas de outros
países e aprendi a falar inglês”, afirma Anderson Ferminiano, de 18
anos. Incentivado por amigos virtuais, em pouco tempo começou a criar
games e, aos 14, avisou a mãe de que queria fazer um estágio numa
empresa de programação. “Fiquei assustada no começo, mas não podia dizer
não”, afirma a professora Mirian Ferminiano, de 46 anos, mãe de
Anderson. “Ele dava conta de todas as tarefas e tinha um interesse sério
por programação.” O estágio foi só o começo. Com a ajuda de Marcelo
Ballona, fundador do site Submarino, Anderson e um sócio criaram uma
rádio on-line. Seu próximo passo é embarcar para os Estados Unidos, para
estudar numa faculdade de negócios. “Pode ser que eu tenha perdido
outras coisas enquanto passava tanto tempo na frente do computador, mas
acho que valeu a pena”, diz Anderson.
Casos como o de Anderson mostram que, antes de criar qualquer regra
para o acesso à internet, os pais devem se preocupar em entender se o
que o filho faz durante tanto tempo diante do computador é algo
produtivo. “Para minha sorte, meus pais me deram muita liberdade. Podia
passar quanto tempo quisesse no computador, desde que não deixasse de
lado minhas outras obrigações”, afirma a empresária Bel Pesce, de 25
anos. “Às vezes, os pais deixam de perceber um talento maravilhoso por
ter regras preestabelecidas. É um desperdício.” Formada no Instituto de
Tecnologia de Massachusetts (MIT), uma das melhores universidades do
mundo, Bel trabalhou no Google e na Microsoft antes de criar sua
empresa. Em 2012, se tornou um guru para jovens ao lançar o livro A menina do vale,
um guia para empreendedores digitais. Seu último projeto é uma escola
que oferece cursos sobre habilidade interpessoal e empreendedorismo.
Se os computadores de casa já foram dominados pelas crianças, a próxima
fronteira é a pré-escola. Enquanto pesquisadores acreditam que a
tecnologia deve começar a ser usada na infância, com orientação e
estímulos adequados, há também os educadores que defendem restrições ao
uso de games, computadores e internet nos primeiros anos de vida. “Não
usamos recursos tecnológicos até os 5 anos de idade”, diz Edimara de
Lima, pedagoga especializada no método Montessori, que valoriza a
educação pelos sentidos e pelo movimento. “Não encontramos jogos
educativos que sejam relevantes até essa idade. A partir dela, começamos
a introduzir alguns programas.” Aparentemente, a abstinência digital
até os 5 anos não reduz as chances de que uma criança se torne um gênio
da tecnologia. Larry Page e Sergey Brin, fundadores do Google, e Mark
Zuckerberg, criador do Facebook, foram educados em escolas Montessori.
Para o fundador da Atari, Nolan Bushnell, o primeiro homem a apostar no
talento de Steve Jobs e a contratá-lo, os games podem ser uma boa
maneira de introduzir a tecnologia na vida de crianças muito novas. Nas
escolas, diz ele, as máquinas são capazes de tornar o aprendizado mais
rápido, fácil e interessante. “Os games ensinam mais que qualquer outra
mídia já inventada”, diz Bushnell. “Isso é totalmente contrário ao
sistema passivo adotado nas salas de aula tradicionais, onde os alunos
perdem o interesse facilmente e produzem menos.” Um estudo feito com
1.000 crianças pela Escola de Medicina de Harvard mostrou que, quando
acessados com moderação, os games servem como incentivo à competição
saudável e estimulam a criatividade. “Nos games educativos, as
informações ficam dinâmicas e interativas, e o processo de ensinar e
aprender se torna mais próximo da realidade”, afirma Regina de Assis,
especialista em mídia e educação pela Universidade Harvard. Os
resultados mostram que, com orientação, incentivo e liberdade na medida
certa, os games e a internet podem ajudar na formação de qualquer
criança. Se além de tudo isso ela tiver muito talento e sorte, pode até
se tornar o próximo Bill Gates.
Mais de 150 pessoas usaram laptops com Wi-Fi na capital da Letônia. Evento ‘Working Everywhere’ mostra benefícios do trabalho flexível.
Pessoas
trabalham com seus notebooks ao ar livre durante o evento “Working
Everywhere” nesta sexta-feira (31), em Riga, capital da Letônia. (Foto:
Ints Kalnins/Reuters)
Mais de 150 pessoas se reuniram para trabalhar juntas, ao ar livre, com
seus notebooks conectados ao ar livre durante o evento “Working
Everywhere” (“trabalhando em todos os lugares”, na tradução livre) nesta
sexta-feira (31), em Riga, capital da Letônia.
Grupo
de mais de 150 pessoas se reuniu durante o evento “Working Everywhere”
nesta sexta-feira (31), em Riga, capital da Letônia. (Foto: Ints
Kalnins/Reuters)
Os ativistas participaram do evento usando laptops com acesso à
internet sem fio (Wi-Fi) para demostrar os benefícios do modelo de
trabalho flexível. A iniciativa ainda pode levar o grupo a entrar para o
Livro Guinness de Recordes com “o maior número de pessoas trabalhando
em um local específico for a do escritório”.